Deu no GLOBO: Estudo critica falta de personagens gays nos filmes de Hollywood em 2012
Em seu primeiro estudo sobre filmes lançados pelos grandes estúdios, a ONG Glaad critica Hollywood pelo baixo número de personagens gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros no ano passado. O estudo, publicado nesta quarta-feira sob o título “Indíce de responsabilidade dos estúdios 2013”, descobriu que entre os 101 filmes lançados pelos quatro grandes estúdios (Sony, Warner, Universal e Fox) em 2012, apenas 14 traziam personagens identificados como lésbicas, gays ou bissexuais e nenhum deles era transgênero.
A Glaad, antigamente conhecida como “Gay and Lesbian Alliance Against Defamation” (“Liga gay e lésbica contra a difamação”), reprovou a 20th Century Fox, sem nenhuma representação nos 15 filmes lançados ano passado; e a Walt Disney, que trouxe apenas o apresentador da MSNBC abertamente gay Thomas Roberts, que interpreta a si mesmo em “Os Vingadores”.
A Paramount ficou na média (há um casal de mães lésbicas na comédia adolescente “Pequeno problema, mega confusão”), assim como a Universal (personagens gays e lésbicas nos filmes “A escolha perfeita” e “Ted”) e a Warner Brothers (personagens gays em “A viagem” e “Rock of ages”).
A Sony Columbia ganhou uma nota adequada no estudo, que cita o vilão bissexual de Javier Bardem em “007 – Skyfall”. A Glaad ressalta, entanto, que “se por um lado é bom ver um personagem LGBT num papel tão importante em uma grande franquia, retratar um bissexual como vilão é uma triste tradição do cinema e deixa em dúvida se o estúdio algum dia mostraria um protagonista masculino numa franquia de ação que não fosse heterossexual.”
O que falar disso? É a patrulha da Gaystapo! Agora as “minorias” organizadas querem controlar tudo e todos. É o “fascismo do bem”. Desfile de moda? Os “afrodescendentes” exigem que tenha mais negros. Novelas? Os gays demandam mais gays (ainda?), de preferência que não seja o vilão cruel. E por aí vai, cada grupo pleiteando mais “representatividade”, cotas, privilégios.
E dane-se a liberdade individual. Pro inferno com as escolhas voluntárias. Quem liga para meritocracia? Não os coletivistas, que só enxergam uma categoria – entre tantas que definem o indivíduo em sua singularidade. O racista só vê “raça”, o marxista só vê classe, a feminista só vê gênero, o gayzista só vê inclinação sexual. É o mundo das abstrações coletivistas destruindo a menor minoria de todas: o indivíduo!
Em tempo: o estudo aponta 14 de 101 filmes com personagens LGBT. Ora, isso dá 13,9% de “share”. Será que há mais que 14% de gays e lésbicas no mundo em relação ao total? Ou seja, por acaso a categoria está sub-representada em Hollywood mesmo?
Já postei aqui uma vez, mas o faço novamente, pois é muito adequado. Trata-se do meu vídeo resenhando o ótimo livro The Victims’ Revolution, de Bruce Bawer. Para informação extra: ele é gay. Vejam:
httpv://www.youtube.com/watch?v=EsSUzc7QOLo
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