O filósofo Luiz Felipe Pondé deu uma de Zola hoje e acusou a covardia intelectual dos professores que praticam doutrinação ideológica nas universidades brasileiras. Ou seja, atacou a grande maioria de seus pares, que fazem “bullying” ideológico e só aceitam como “inteligentinhos” os alunos com viés marxista. É algo podre, realmente. Vejamos alguns trechos:
Muitos alunos de universidade e ensino médio estão sendo acuados em sala de aula por recusarem a pregação marxista. […]
Estamos entrando numa época de trevas no país. O bullying ideológico com os mais jovens é apenas o efeito, a causa é maior. Vejamos.
No cenário geral, desde a maldita ditadura, colou no país a imagem de que a esquerda é amante da liberdade. Mentira. Só analfabeto em história pensa isso. Também colou a imagem de que ela foi vítima da ditadura. Claro, muitas pessoas o foram, sofreram terríveis torturas e isso deve ser apurado. Mas, refiro-me ao projeto político da esquerda. Este se saiu muito bem porque conseguiu vender a imagem de que a esquerda é amante da liberdade, quando na realidade é extremamente autoritária.
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Em vez do debate de ideias, passam à violência difamatória, intimidação e recusam o jogo democrático em nome de uma suposta santidade política e moral que a história do século 20 na sua totalidade desmente. Usam táticas do fascismo mais antigo: eliminar o descrente antes de tudo pela redução dele ao silêncio, apostando no medo.
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Logo quase não haverá resistência ao ataque à democracia entre nós. A ameaça da ditadura volta, não carregada por um golpe, mas erguida por um lento processo de aniquilamento de qualquer pensamento possível contra a seita.
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Muitos desses movimentos são autoritários, inclusive porque trabalham também com a intimidação e difamação dos colegas não crentes. Pura truculência ideológica.
Como estes não crentes não formam um grupo, não são articulados nem têm tempo para sê-lo, a truculência dos autoritários faz um estrago diante da inexistência de uma resistência organizada.
E quem pode negar isso tudo? Todos nós sabemos que é exatamente assim. Passamos por isso, ou conhecemos muitos alunos que ainda passam por isso. Só que basta! Os que não comungam da seita marxista, como lembra Pondé, não se organizam em grupos, pois estão justamente preocupados em aprender e subir na vida, por mérito pessoal, por trabalho.
Mas, graças às redes sociais, esses alunos sabem agora que contam com vários outros indivíduos que compartilham do mesmo asco a essa doutrinação ideológica. Não estão sós! Na verdade, são maioria, ainda que uma maioria silenciosa e intimidada pelos gafanhotos barulhentos e organizados da esquerda.
É hora de reagir! É hora de mostrar que não temem contrariar o “professor” que enaltece Marx ou o socialismo, ignorando todas as experiências históricas e os milhões de cadáveres sacrificados no altar dessa utopia, essa idealização da inveja.
Não tenham medo de confrontar seus colegas e até seus professores com argumentos e fatos. Qualquer coisa, podem convidar articulistas como esse que vos escreve para debater publicamente nesses ambientes hostis. Muitos vão aceitar do lado de cá. Menos provável que aceitem do lado de lá. São covardes, afinal de contas. Faço coro ao Pondé e também os acuso disso.
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