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O vereador Mário Nadaf (PV) apresentou projeto de lei que tem gerado muita piada nos bastidores da Câmara Municipal de Cuiabá. A proposta prevê regras para o poder público distribuir gratuitamente remédios contra disfunção erétil e tem sido apelidado de “Pinto Feliz”. 

De acordo com o projeto, apresentado na sessão dessa quinta-feira (10), a distribuição de medicamentos para combater a disfunção erétil será de responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde e só poderá ser distribuído para maiores de 60 anos e que tenham renda comprovada inferior a 2 salários-mínimos.

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“Para a obtenção do medicamento, obrigatoriamente o cidadão deverá ser atendido por profissional médico da rede pública para diagnóstico, prescrição da receita e avaliação periódica”, afirma Nadaf, ao lembrar que os recursos do programa deverão sair do Fundo Municipal de Saúde. 

Sobre o polêmico apelido, o vereador alega que o termo “Pinto Feliz” tem sido sugerido por populares. “Disfunção erétil é um termo elitista. Virou piada para alguns, mas é um assunto sério e não vejo problemas nisso”, completa. 

Os remédios que deverão ser entregues sob esses critérios, de acordo com o projeto, devem ser feitos à base de Sildenafil, Vardenafil e Tadalafil. O projeto não tem data para ser votado. Seguirá para análise primeiramente nas comissões antes de seguir para o plenário.

O Brasil fica mais difícil de ser levado a sério a cada dia. Mas não pensem que isso é fato isolado! É a consequência até lógica de uma mentalidade predominante na sociedade, qual seja, a de que cabe ao estado “cuidar” de todos nós, do berço ao túmulo.

Aceitando-se tal premissa, claro que faz sentido distribuir Viagra para os idosos carentes. Por que não? Nesse modelo, quem não chora não mama. E todos, naturalmente, vão aprender a chorar bem alto, para obter mais privilégios.

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O rico pode pagar pela pílula azul e manter suas amantes, mas o pobre não? Onde fica a justiça social? “Direitos” iguais, ora! E para essa turma, direito é poder, garantido pelo estado. O meu direito à casa própria, por exemplo, é o dever de alguém bancar minhas prestações.

Ou tentamos resgatar a noção de responsabilidade individual, com cada um assumindo as rédeas de suas próprias vidas, ou acabaremos no socialismo, onde tudo é bancado pelo estado, ou seja, pelos outros. E, como sabemos, aquilo que é “grátis” costuma ser abusado, pois só somos responsáveis quando arcamos com o fardo de nossas escolhas.

O Bolsa Viagra era só o que faltava mesmo. Já tem tantas bolsas, tantas esmolas. Por que o velhinho brocha e pobre ficaria de fora? Nada disso. O governo está lá para lhe ajudar. Os tentáculos do Leviatã estatal chegaram até em nossas cuecas. É, literalmente, dureza, viu…