Até quando o PT vai insistir em sua narrativa de “partido dos pobres” ou “representante do povo trabalhador”? Mesmo depois de criar a Bolsa Empresário via BNDES, transferindo dezenas de bilhões dos trabalhadores de classe média para grandes empresários? Mesmo depois de ser o partido que mais enriqueceu banqueiros, como o próprio ex-presidente Lula já disse? Mesmo depois de ser o que mais recebe verbas das empreiteiras?
O jornal O GLOBO preparou um estudo sobre gasto de campanha por eleitor e por estado, e listou também as dez campanhas mais caras do país, segundo estimativas dos próprios candidatos. Eis o resultado:
Das dez campanhas mais caras do país, o PT tem simplesmente a metade! Os tucanos, os representantes dos “ricos”, segundo o PT, têm apenas duas das campanhas mais caras, e o PMDB as três restantes. Sendo que Alckmin é o favorito de longe para a reeleição no estado mais rico do Brasil. Juntos, esses cinco petistas pretendem gastar mais de R$ 350 milhões em suas campanhas!
Diante de todas essas evidências, resta perguntar: até quando o PT vai insistir nesse discurso falso e hipócrita de que é o partido que representa os trabalhadores contra as elites? Foram os trabalhadores por acaso que doaram essa montanha de recursos para as campanhas mais milionárias do Brasil?
PS: Quase R$ 100 milhões previstos para a campanha de Alexandre Padilha, que não consegue decolar de jeito nenhum, é mesmo um caso extremo de desperdício de recursos escassos. O que esses grandes doadores têm em mente para jogar no lixo tanto dinheiro? Nenhum empresário é doido ao ponto de rasgar dinheiro. Seria a necessidade de agradar o PT como um todo? Será que sofreram pressão do PT, que controla a máquina estatal?
Rodrigo Constantino