Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) invadiram nesta quarta-feira a sede da operadora de telefonia celular TIM, em São Paulo. Em parceria com o Movimento Periferia Ativa, o grupo realiza um protesto contra o que classifica como “abusos” das operadoras de telefonia celular no país. O objetivo da ação é invadir ainda as sedes da Oi, Vivo, Claro e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Há protestos em três pontos da Zona Sul da capital paulista. As exigências do grupo são investimentos no setor e melhora do serviço, além da “reestatização” do sistema Telebrás, privatizado em 1998.
Segundo a Polícia Militar, cerca de 700 manifestantes estão em frente ao prédio da empresa de telefonia Oi, localizada no número 1.155 da Avenida Doutor Cardoso de Melo, na Vila Olímpia. Outro grupo está próximo ao edifício da Agência Nacional deTelecomunicações (Anatel), que fica no número 3.073 da Rua Vergueiro, na Vila Mariana. E um terceiro grupo de 1.000 pessoas, de acordo com o MTST, invadiu o pátio da Tim próximo ao Terminal João Dias, em Santo Amaro.
Então é assim? O movimento é “sem-teto”, mas quer tarifas de telefonia mais barata? Deve ser por que querem pagar menos pelo uso de seus iPads, lembrando que quando acamparam em frente à Câmara dos Vereadores tiveram acesso ao Wi-Fi liberado.
Ironia à parte, que apenas expõe a hipocrisia dessa turma, o mais grave é mesmo a crença de que basta desejar algo e julgar sua demanda “justa” para virar um criminoso por aqui. E ainda será aplaudido por muitos artistas e intelectuais de esquerda, ou até mesmo ser convidado para virar colunista do maior jornal do país.
O MTST não passa de um braço urbano do MST, outro movimento que vive na ilegalidade, à margem das leis, julgando-se acima delas. A esquerda fala que a direita quer criminalizar os “movimentos sociais”, ignorando que são os próprios movimentos que mergulham no crime como método aceito para seus fins, tidos como nobres.
É uma afronta ao estado democrático de direito, que jamais respeitaram. É um ataque sistemático à propriedade privada, pilar básico de qualquer modelo desenvolvido no mundo. Nem é preciso falar que o fim em si nada tem de nobre, e que resgatar a velha estatal Telebras seria a coisa mais estúpida a se fazer, punindo acima de tudo os mais pobres.
Os meios é que são ainda mais execráveis, e demonstram o abismo intransponível entre aqueles que defendem os valores democráticos e aqueles que tomam a violência como caminho aceitável para sua “revolução” em busca da “justiça social”. Esses criminosos devem ser presos pela invasão, para se preservar o império das leis e não fomentar a impunidade, convite a outros crimes.
Rodrigo Constantino
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