O primeiro-ministro israelense, Bibi Netanyahu, fez um discurso nesta quarta no Congresso americano. Ele falou da importância da união entre Israel e Estados Unidos, sobre como esta união garante a vitória da civilização ocidental contra seus inimigos. Cerca de cinquenta congressistas democratas não compareceram ao evento, enquanto a mais radical delas, Rashida Tlaib, foi com placas afirmando que Netanyahu é um "criminoso de guerra" e um "genocida".
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Discordar das políticas de Netanyahu é parte da democracia, mas criar falsa equivalência moral entre o Hamas e Israel é coisa de defensor de terrorista. A democrata fez pior: ela protegeu o Hamas para demonizar Israel. Ou seja, ela é um instrumento dos terroristas agindo dentro do Congresso americano para destruir os valores ocidentais. Se ela fosse fazer crítica semelhante no Irã ou na Faixa de Gaza, ela seria morta no ato.
Por mais que o sujeito não goste de Netanyahu ou de Trump, parece inegável que eles representam, hoje, a resistência a um projeto nefasto que enaltece os regimes mais abjetos do mundo, o próprio terrorismo islâmico
Do lado de fora, "manifestantes" emporcalhavam D.C. e chegaram a queimar uma bandeira americana, colocando em seu lugar uma da Palestina. Eis aí a filosofia democrata nos tempos atuais: o partido de Kamala Harris odeia o legado americano, quer destruir o que a América representa para o mundo. Enquanto Trump ama a América e, mesmo após levar um tiro na orelha, ergue-se com os punhos cerrados e uma bandeira americana atrás gritando "lutem", os democratas aplaudem aqueles que preferem atear fogo no símbolo patriota dos americanos.
Netanyahu, ao se referir aos "manifestantes" do lado de fora do Congresso, disse se tratar de "idiotas úteis" do regime opressor iraniano, comandado por aiatolás xiitas. Ele está coberto de razão. Por mais que o sujeito não goste de Netanyahu ou de Trump, parece inegável que eles representam, hoje, a resistência a um projeto nefasto que enaltece os regimes mais abjetos do mundo, o próprio terrorismo islâmico. Essa radicalização do Partido Democrata pode cobrar um preço elevado nas urnas.
Até porque Kamala Harris consegue ser mais radical do que Joe Biden. Se tem alguém que incorpora a mentalidade woke no partido, essa pessoa é Kamala. Tudo que ela tem para mostrar é a política identitária: mulher negra, filha de imigrantes, blá-blá-blá. Mas e suas medidas concretas, seus resultados? O esforço de reescrever sua biografia já começou e a imprensa vai recriar uma nova personagem. A Axios, por exemplo, disse que Kamala nunca foi a "czar das fronteiras", que isso era invenção dos republicanos. Mas a própria Axios já se referiu assim a ela no passado recente!
Veremos, nos próximos dias, muita desinformação, mentira e assessoria de imprensa disfarçada de jornalismo para turbinar a candidatura da impopular vice-presidente. Se será suficiente para reverter a situação favorável a Trump, o tempo dirá. As pesquisas recentes apontam para um empate técnico, mas o republicano leva vantagem no colégio eleitoral.
Afinal, os Estados Unidos não são apenas as grandes cidades cosmopolitas imbuídas de uma visão "progressista" e com certo desprezo pelo legado americano. No "cinturão da ferrugem", ainda há muito patriota com clareza moral, capaz de compreender que Israel e Estados Unidos precisam estar unidos na defesa do Ocidente, contra os bárbaros de fora e de dentro do portão...
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