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Rodrigo Constantino

Rodrigo Constantino

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Impeachment vai fortalecer Trump para reeleição

President Donald Trump delivers his State of the Union address to a joint session of Congress on Capitol Hill in Washington, as Vice President Mike Pence and Speaker of the House Nancy Pelosi, D-Calif., watch, Tuesday, Feb. 5, 2019. (AP Photo/Carolyn Kaster) (Foto: AP)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tornou-se o terceiro presidente na história do país a sofrer impeachment, mas ele continuará no cargo até que o processo seja julgado pelo Senado.

Os deputados republicanos e democratas se confrontaram durante horas de debate na Câmara nesta quarta-feira (18) antes da votação pelo impeachment do presidente Trump por sua conduta em relação à Ucrânia.

A destituição do republicano foi apoiada por 230 deputados - eram necessários 216 votos. Outros 197 parlamentares se posicionaram contra o impeachment.

Os democratas acusaram Trump de "abuso de poder" e "obstrução do Congresso", pela incapacidade de acusa-lo de crime propriamente dito, de conluio, de toma-lá-dá-cá com o presidente ucraniano.

O povo percebeu o truque, já que os democratas buscam um pretexto para tirar Trump no tapetão desde o começo. O efeito será negativo para a esquerda, como um bumerangue.

David Harsanyi, autor de "Estado Babá", comentou: "O impeachment não é um imperativo constitucional. Nem é uma obrigação patriótica. Os democratas, que hoje ridiculamente se envolvem na pátina do 'estado de direito', sabem disso muito bem. Não faz muito tempo, eles estavam racionalizando e defendendo abusos de poder sem precedentes sob o governo Obama. E estarão enaltecendo mais abusos da Constituição na próxima vez que ganharem na Casa Branca".

No governo Obama, vale lembrar, a Receita Federal perseguiu grupos conservadores, o que parece muito mais grave do que o conteúdo das conversas entre Trump e Zelenksy.

O historiador Victor Davis Hanson disse: "Quando um partido, um movimento ideológico e uma agenda política inteira se baseiam no ódio, pessoas e políticas ficam distorcidas. A aversão da esquerda por Trump manchou quase todas as agendas democratas e afetou a maioria dos principais nomes do partido".

Uma pesquisa do instituto Gallup divulgada hoje cedo revelou duas consequências práticas do processo de impeachment de Trump: o apoio ao governo subiu de 39% para 45% desde que o processo foi iniciado no Congresso, e a rejeição ao seu impeachment pulou de 46% para 51%. Não foi por falta de aviso...

Comentei sobre isso no Jornal da Manhã hoje, primeiro afirmando justamente que o impeachment foi um tiro no pé:

E em seguida alertando para o risco de se banalizar dessa forma algo sério como o impeachment:

A esquerda, quando perde nas urnas, tenta apelar para o tapetão. Alexandre Borges fez uma boa analogia: "O senado é o VAR da democracia americana. A turma do gol de mão está comemorando à toa". Não deu certo a tática desesperada dos democratas, que sabem contar apenas com nomes fracos nas primárias. A reeleição de Trump se tornou um pouco mais provável hoje...

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