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A máxima é atribuída ao sanguinário Lenin: acuse-os do que você mesmo é. Quando lembramos que foi uma ala da imprensa que cunhou a expressão "gabinete do ódio" para se referir a bolsonaristas nas redes sociais, que muitas vezes brigam entre si, atacam-se mutuamente e que já criticaram o presidente várias vezes, somos forçados a lembrar do "titio" soviético.
Afinal, não há gabinete de ódio maior do que a própria imprensa. Em particular, a Folha de SP, jornal com viés de extrema esquerda que abriga os mais raivosos colunistas do país. Um deles, Helio Schwartsman, chegou a desejar a morte do Presidente Bolsonaro numa coluna, tentando justificar seu desejo com base em "argumentos racionais", como se fosse um grande humanista utilitário em busca do "bem maior".
A cada dia vemos uma saraivada de ataques baixos, chulos, e pessoais, além de Fake News, distorções grotescas, inversões escancaradas, tudo para pintar o presidente como um genocida responsável por cada óbito no país. Mas hoje o jornal se superou. Mariliz Pereira Jorge publicou uma coluna apenas com o nome do presidente, e depois uma sequência de quase 200 adjetivos (me perdi na primeira contagem) para defini-lo, incluindo aqueles que usamos para descrever apenas os maiores monstros genocidas da história da humanidade.
O mais incrível é pensar que ela deve ter achado que "lacrou" com esse texto, que "arrasou", e não devem faltar outros, inclusive jornalistas, concordando, parabenizando a autora pela "coragem", pela "criatividade". É uma bolha patética! E ela exala ódio por cada poro do corpo, por cada frase publicada.
Esse ataque vil vem um dia depois da apresentadora Maju Coutinho provocar indignação no país ao dizer que "o choro é livre" àqueles que reclamam das restrições impostas por governadores na pandemia. Pessoas estão desesperadas, com fome, perdendo seus empregos, precisam sair de casa para trabalhar, mas a apresentadora, que deve considerar seu trabalho essencial a ponto de sair de casa para trabalhar todo dia, acha que quem reclama pode chorar e ponto.
O silêncio da turma corporativista perante a demonstração incrível de insensibilidade da apresentadora é simplesmente ensurdecedor, e diz tudo que é preciso saber sobre a patota do selo azul. Esses jornalistas só pensam em derrubar Bolsonaro, e nessa cruzada vale tudo. Alguns podem acreditar que estão mesmo lutando por uma causa justa, mas o que salta aos olhos é a total falta de empatia real daqueles que tanto falam em nome da empatia.
Pondé, outro colunista da Folha que vem acusando Bolsonaro de ser "assassino" e "genocida", dizia antes de perder o juízo que quem se vende como sendo "do bem" costuma ser um narcisista falso. Infelizmente, ele parece ter se tornado um deles. E hoje o que mais vemos nessa imprensa são colunistas que destilam puro ódio em nome do bem, da tolerância, da democracia.
Eles projetaram uma imagem falsa deles mesmos, e como ninguém solta a mão de ninguém, a mídia virou uma câmara de eco, uma bolha em que um hipócrita afaga o ego do outro, e todos se sentem as melhores almas do planeta. Fora da bolha, o público percebe, com um misto de nojo e revolta, como essa turma passou de todos os limites. O antibolsonarismo histérico virou uma patologia. E o resultado é esse duplipensar orwelliano.
Já nem duvido mais que um desses seja capaz de espancar um bolsonarista jurando estar contribuindo para um mundo melhor, mais pacífico e tolerante. É incrível...