O ministro Ricardo Lewandowski disse que é "inaceitável" revogar visto americano de autoridades que censuram cidadãos americanos. O garoto-propaganda da audiência de custódia, uma espécie de SAC, Serviço de Atendimento ao Criminoso, não gostou da ameaça feita por congressistas republicanos, que ingressaram com um pedido para que o governo Biden cancele o visto de gente como Alexandre de Moraes. Onde já se viu?!
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Para Lewandowski, toda empresa deve cumprir as leis do país, pois ninguém está acima delas. O ministro lulista ignora justamente o cerne da questão: quem não vem cumprindo as leis do próprio país é quem deveria ser seu guardião. O X de Elon Musk, afinal, decidiu parar de obedecer a exigências ilegais, atestando que, no Brasil, "a lei viola a lei". Ninguém está acima das leis mesmo, inclusive o STF!
Inaceitável, ministro Lewandowski, é o ladrão ter voltado à cena do crime, como diria Alckmin. Inaceitável é o próprio Alckmin ser seu vice e posar ao lado de terroristas
Em regimes tirânicos de republiquetas das bananas, há apenas um verniz de legalidade em atos que são puro arbítrio, já que a hipocrisia é a homenagem que o vício presta à virtude. Até na Venezuela existe esse papinho de soberania nacional e respeito às leis do país. Aliás, o discurso lulista e alexandrino no Brasil é indistinguível das falas de Nicolás Maduro. Todo ditador se parece...
O que os censores querem é abusar do poder mantendo as aparências, para que não sofram as consequências internacionais de seus atos criminosos. Mas é justamente isso que pode mudar com as iniciativas de Maria Elvira Salazar e outros congressistas. Há um projeto de lei que menciona especificamente Alexandre de Moraes, e Donald Trump pode voltar à Casa Branca, não custa lembrar.
Se isso acontecer, fica mais provável uma punição americana aos abusadores brasileiros. O país pode até mesmo acabar sofrendo sanções econômicas, como seus companheiros Rússia, Irã e Venezuela. Na ONU, antes de ter seu microfone cortado, Lula enalteceu justamente o eixo sul contra o Ocidente. O Brasil está oficialmente no "eixo do mal", no grupo de países que abominam o Estado de Direito e a própria democracia.
Como será que os tucanos de mercado que fizeram o L se sentem agora? Será que Arminio Fraga está contente com o resultado de suas escolhas? O que João Amoedo e Elena Landau pensam da possibilidade de o Brasil sofrer punições por praticar censura contra cidadãos americanos? Ao menos se livraram de Bolsonaro, né, que escrevia uns tweets "desrespeitosos"...
Inaceitável, ministro Lewandowski, é o ladrão ter voltado à cena do crime, como diria Alckmin. Inaceitável é o próprio Alckmin ser seu vice e posar ao lado de terroristas num evento em que "morte à América" é gritado. Inaceitável é comunista no STF. Inaceitável é o Brasil receber navios iranianos que dão suporte a terroristas. Inaceitável é censurar indivíduos e toda uma plataforma por questões políticas e eleitorais.
Alguns ministros querem fazer tudo isso e depois curtir a Disney, uma piscina milionária em Key Biscayne ou o cheiro de maconha em New York. Eles não querem ficar restritos a Havana e Caracas. Mas isso pode mudar se Trump vencer e retornar ao poder, com Elon Musk fazendo parte de seu governo. Os ministros lulistas podem curtir a praia em Varadero, mas melhor se despedirem de Miami...
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