Bolsonaro fez muitas máscaras caírem. Gente que se dizia de direita, liberal ou até conservadora, hoje bajula o que há de pior na imprensa e na política só para atacar o presidente ou qualquer um que enxergue virtudes no atual governo. Se não aderiu à histeria antibolsonarista, que considera o "genocida" muito pior do que Lula, então só pode ser "vendido" e "picareta". Diz aquele que elogia Renan Calheiros!
Como aqui eu costumo dar nome aos bois, vamos ver alguns exemplos dessa postura. Como muitos sabem, minha colega de bancada, Amanda Klein, pediu para sair do programa "3em1", alegando "ambiente tóxico". Isso se deu no dia seguinte em que ela colocou palavras na minha boca, de forma torpe, acusando-me de ser contra o casamento gay, um "obscurantista reacionário", sendo que eu apenas defendera que não cabe a ministro supremo alterar na marra a Constituição.
Quem acompanha o programa sabe que Amanda é uma esquerdista das mais radicais, disposta até a chamar Lula de "democrata moderado". É a típica militante socialista disfarçada de jornalista, que toda a direita sempre condenou. Pois é. Ocorre que parte dessa "direita", agora, elogia e curte Amanda, se for para me atacar. Kim Kataguiri, do MBL, curtiu a mensagem dela bancando a vítima, enquanto Francisco Razzo foi mais longe, e a chamou de "grande jornalista" que não merece dividir uma bancada com um "picareta" como eu:
O ódio dos isentões pela direita verdadeira é tanto que eles elogiam abertamente militantes de esquerda disfarçados de jornalistas para tentar me atingir. Eu continuo criticando quem sempre critiquei: petistas, tucanos, jornalistas militantes, ou seja, toda a esquerda. Já eles estão agora bajulando essa turma toda. Foi o caso de Alexandre Borges também, que outro dia marcou inúmeras jornalistas mulheres - todas esquerdistas - para enaltecer a presença feminina na mídia, a típica cartada "progressista".
Essa turma tem elogiado até mesmo a CPI circense, dominada pelo gabinete paralelo do lulismo, por figuras como Omar Azis, Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues. Nesta quarta, o presidente Omar Azis deu voz de prisão ao depoente, alegando que ele mentiu. A "prova" é um áudio em que o depoente sequer participava. Ou seja, se um picareta afirma que alguém é picareta, isso já prova o crime, segundo picaretas. Mas eis que a patota da isentosfera tomou o partido do presidente com postura de cangaceiro:
A "análise" de Macalossi contrasta com a análise isenta da Barbara, do canal TeAtualizei. Mas Barbara é acusada de bolsonarista, enquanto o outro banca o jornalista imparcial. A “terceira via” apoia o arbítrio truculento dos corruptos do gabinete paralelo do lulismo na CPI circense, eis o ponto em que essa turma chegou.
Se alguém como Omar Aziz, acusado de desviar quase R$ 300 milhões, ataca as Forças Armadas em geral, instituição que sempre gozou de prestígio e da estima popular, especialmente da direita, então a isentosfera toma o partido do senador lulista contra os militares, pois afinal Bolsonaro é associado aos militares. Foi o caso de André Marinho:
Tucano nasceu para apanhar de comunista, pelo visto. Foi a constatação de Eduardo Matos de Alencar, usando uma postagem do jornalista global Pedro Doria:
Digo mais: tucanos são cheios de dedos para “rebater” petista, como se pisassem em ovos, mas costumam ser bem agressivos com a direita. É como se clamassem pela aceitação dos comunas, sendo que desprezam conservadores.
Reparem que nem incluí os abusos supremos na análise, já que não faltam "direitistas" passando pano para esse perigoso arbítrio só porque o alvo é o bolsonarismo. Falta a esse pessoal senso de prioridade e de proporção. Estão cegos pelo ódio ao bolsonarismo, ou por algum interesse obscuro qualquer. Deram as mãos aos militantes esquerdistas das redações, aos juízes ativistas, aos senadores picaretas, e ainda atacam todo aquele que se mantém fiel ao conservadorismo. E ainda fingem ser de direita? Menos...
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