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Os corpos de centenas de israelenses sequer tinham esfriado - ou sido identificados após carbonizados e mutilados - e já havia uma reação coordenada para demandar "cautela" ao pais que fora barbaramente atacado por terroristas monstruosos. Imediatamente a esquerda colocou seu foco na legítima defesa de Israel - como se o povo judeu não pudesse reagir a tamanha selvageria.

Alguns, como o presidente Lula, levaram dias até mencionar Hamas e terrorismo na mesma frase, para logo depois falar em "erros", apelar ao relativismo de que não importa definir quem está certo ou errado, quem deu o primeiro "tiro", e em seguida atacar a vítima, Israel, ainda que com base em mentiras grosseiras, falando em um milhão de palestinos mortos e genocídio.

A ONU, um antro esquerdista, adotou tom similar, mostrando a radicalização de uma instituição que não serve mais para nada do que foi criada originalmente. Virou um cabide de empregos e palco para radicais destilarem ódio ao Ocidente. Se dependesse da ONU, o mundo falaria alemão, russo e chinês, nada mais.

Até mesmo o governo americano, que deu "apoio irrestrito" a Israel, tem, na figura do presidente democrata, enviado sinais ambíguos. Joe Biden, na mesma frase, misturou Israel com Ucrânia e pediu pacote de ajuda humanitária para os palestinos em Gaza, ignorando que o território é controlado pelos terroristas do Hamas que usam toda ajuda humanitária para armas contra Israel. E ainda meteu uma preocupação com a "islamofobia" no mesmo instante, além de dar lição de moral para Israel, alertando contra abusos ou "crimes de guerra".

Seu ex-chefe, Obama, está com tremenda dificuldade de esconder seu lado nesse conflito. Já adotou uma estratégia parecida com a lulista, fica postando mensagens e textos sobre "paz" e "cessar fogo", ele que fez um acordo de pai para filho com os aiatolás iranianos, e agora sabemos que os terroristas do Hamas não só são financiados pelo regime do Irã, como receberam treinamento militar no país.

Se depender do resto do mundo, portanto, Israel está lascado. A sorte dos israelenses é que isso não vai importar muito. Um conhecido meu, num grupo de debates, foi perfeito em sua análise: "A IDF não será abalada pela opinião pública mundial. Quando o evento é suficientemente catastrófico, países não aceitam interferência externa em suas políticas. Lembro bem da gritaria por conta da invasão americana do Iraque. A IDF não entrou em Gaza ainda atendendo a pedido americano. Essa demanda é puramente logística. Todos sabem que bases e postos americanos no Oriente Médio serão atacados assim que Israel invadir. Na verdade, já estão sendo atacados. Os EUA precisam posicionar seus grupos de ataque e fortalecer suas bases na região antes da invasão israelense".

Tomara que ele esteja certo. Até porque uma conhecida minha, em Israel, relatou rumores de que o governo americano poderia forçar Israel a encerrar a guerra com a garantia de "transferir" o Hamas para a Turquia, cujo presidente declarou apoio ao grupo terrorista (a "moderação" da "ocidentalizada" Turquia não passa de um mito). Em troca, os terroristas liberariam os reféns israelenses. A imprensa local nada fala sobre isso, mas minha fonte diz que os rumores crescem cada vez mais.

Torcemos para ser falsa essa tese, pois seria catastrófica. O Hamas precisa desaparecer, ser eliminado, caso contrário a mensagem será clara: o terrorismo selvagem compensa. E assim a sobrevivência de Israel estará ameaçada de verdade. Por mais que Netanyahu esteja num momento de fraqueza política, até porque as falhas de segurança foram inaceitáveis, creio que ele jamais concordaria com um pacto suicida desses.

Quando é questão de vida ou morte, a grita da imprensa esquerdista, da ONU e dos líderes populistas como Obama e Lula nada importa. Israel vai agir. Vai invadir a Faixa de Gaza com seu Exército, e vai caçar os monstros assassinos que degolaram suas crianças e estupraram suas meninas. Não há alternativa. Não há como evitar essa resposta, se Israel pretende continuar existindo como nação.

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