O juiz Eugênio Couto Terra, da 10ª Vara da Fazenda Pública do Foro Central de Porto Alegre, suspendeu no final da noite desta sexta-feira (20) o retorno da cogestão e as flexibilizações na bandeira preta propostas pelo governo do Rio Grande do Sul. As medidas foram anunciadas pelo governador Eduardo Leite e incluíam a liberação de atividades no comércio, nos restaurantes e em outras funções, como salões de beleza.
A ação civil pública foi impetrada por vários sindicatos do Estado, como o Cpers-Sindicato, que representa os professores das escolas estaduais, o Sindicato dos Municipários (Simpa), o Sindisaúde, que representa os trabalhadores da área da saúde sem sindicato próprio, e centrais sindicais, como a CUT e a Intersindical.
Na decisão, o juiz afirma que a situação atual da pandemia no Rio Grande do Sul evita que seja possível a flexibilização das atividades: "O momento, como dizem todas as autoridades médicas, gestores de hospitalares, infectologistas, sanitaristas e cientistas que estudam e trabalham com a pandemia, exige total foco no combate à disseminação viral. Só assim haverá a diminuição da contaminação e a cessação das mutações do vírus, circunstância que só agrava o quadro de adoecimento da população. Além de ser a única forma de dar alguma condição do sistema de saúde ganhar um fôlego para atender o número de doentes graves que só aumenta".
O governador Eduardo Leite havia confirmado a retomada da cogestão na noite dessa sexta - em que os prefeitos podem utilizar protocolos de uma bandeira inferior a sua classificação no modelo de Distanciamento Controlado. No entanto, a volta seria com mudanças nos protocolos, com a bandeira vermelha sendo mais restritiva que anteriormente. Atualmente, todo o Estado está em bandeira preta, risco altíssimo para a Covid-19.
O juiz Eugênio Couto Terra não é figura nova na cena política gaúcha. Ele é o mesmo que decidiu proibir o município de Porto Alegre de distribuir remédio para tratamento precoce. Ao analisar o pedido liminar de integrantes do PSOL, em Ação Popular, o magistrado considerou que, ao instituir a distribuição de medicamentos para o tratamento precoce da Covid-19, o Município de Porto Alegre não atendeu ao seu dever de zelar pela preservação da saúde coletiva, "faltando com sua obrigação ética de agir conforme o interesse público sanitário, possibilitando que haja um relaxamento com os cuidados preventivos para a contenção da pandemia".
Basta uma rápida navegada pelos perfis do juiz nas redes sociais para verificar que se está diante de um militante partidário. Eis alguns exemplos:
Isso parece papo de deputado do PSOL, não de um juiz. A associação Juizes Pela Democracia é conhecida por sua militância esquerdista, incluindo comunistas e a turma do "direito achado nas ruas", quando interessa. É puro ativismo judicial mascarado de "luta por igualdade". Causas raciais, sociais e agora de saúde justificam o arbítrio, o desprezo pelas leis, o avanço rumo ao estado totalitário que tudo quer decidir por todos nós.
O juiz em questão demoniza o governo Bolsonaro, ataca até o ministro Paulo Guedes, enquanto acata imediatamente as demandas que chegam do PSOL. É a tentativa de governar mesmo perdendo nas urnas, a tática antiga que a extrema esquerda vem utilizando no país, com sucesso. Basta lembrar quando José Dirceu alertou que eles podem perder as eleições, mas vão manter o poder. É disso que ele estava falando!
O Novo decidiu reagir. Felipe Camozzato vem liderando uma denúncia contra o ativismo do juiz.
Espera-se que o Novo tenha sucesso nessa batalha. Esse juiz já foi longe demais. Vidas estão sendo afetadas por suas decisões arbitrárias e politizadas. É um acinte!
Hugo Motta troca apoio por poder e cargos na corrida pela presidência da Câmara
Eduardo Bolsonaro diz que Trump fará STF ficar “menos confortável para perseguições”
MST reclama de lentidão de Lula por mais assentamentos. E, veja só, ministro dá razão
Inflação e queda do poder de compra custaram eleição dos democratas e também racham o PT
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS
Deixe sua opinião