O presidente Donald Trump contava com um grande trunfo para a sua reeleição na disputa eleitoral deste ano: uma economia pujante com a menor taxa de desemprego da série histórica para as minorias. A pandemia, porém, mudou o quadro, e as medidas de paralisação das atividades produtivas fizeram com que os pedidos de seguro-desemprego disparassem. Não é culpa do governo federal, mas certamente a recessão cobrará seu preço nas urnas.
Até porque a oposição democrata tenta tirar proveito político da crise, com a cumplicidade da mídia mainstream. Eles nunca aceitaram a derrota em 2016, tentaram por dois anos martelar no suposto conluio com os russos, que a longa e cara investigação não comprovou, e aprovaram até um impeachment sem qualquer fundamento, derrubado no Senado de maioria republicana.
Mas o clima de pânico com a pandemia e a cobertura midiática estava ficando para trás, a vida já começava a se normalizar aos poucos, e a recuperação econômica poderia ser mais rápida do que o esperado. A conduta do presidente durante a pandemia foi elogiada por muitos também. Os adversários, enfim, começaram a se desesperar com a possibilidade de mais quatro anos com Trump, até porque o candidato democrata é péssimo.
Eis que, então, a morte de um negro por um policial branco, filmada, serviu de estopim para movimentos violentos tomarem as ruas. George Floyd foi apenas o pretexto. Um policial negro de 77 anos foi morto durante os atos de “protestos”, tentando defender uma loja, e ninguém sequer sabe seu nome direito.
A Antifa é um grupo terrorista, com financiamento e organização globais, que tem como tática espalhar o caos para implodir o “sistema”. O Black Lives Matter não se importa com negros mortos por negros, mais de 90% do total dos casos, só quando a polícia é responsável, uma minúscula minoria dos incidentes.
São, em suma, movimentos políticos que usam as minorias como mascotes, mas cuja intenção é revolucionária, a de desestabilizar nações. Os democratas, cada vez mais radicais, defenderam os baderneiros, e assessores de Joe Biden chegaram a pagar advogados para alguns que foram presos nas arruaças. Policiais foram mortos, propriedades invadidas, e o clima de medo se disseminou.
Com isso, a esquerda forneceu ao presidente sua nova narrativa para a campanha. Trump passou a repetir a expressão “lei e ordem” com frequência, atacou os governadores e prefeitos negligentes com os marginais, e colocou a Guarda Nacional à disposição para intervir e restabelecer a paz. O tiro da esquerda pode sair pela culatra. Intelectuais flertam com a estética da violência, mas o povo quer tranquilidade para trabalhar. Trump pode ser reeleito para colocar ordem na bagunça esquerdista.
* Artigo originalmente publicado pelo ND+
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