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Com o fracasso do governo petista, ser de esquerda no Brasil deixou de ser charmoso, passou a ser mais motivo de vergonha do que de orgulho, e muitos esquerdistas tentam se adaptar e usurpar o termo liberal para si. Mas são "liberais" de um tipo muito peculiar e esquisito.
O "liberal" à brasileira defende, por exemplo, o inquérito arbitrário e ilegal do STF, que com base no pretexto de combate ao discurso de ódio e Fake News pratica censura. É um "liberal" que força a barra para comparar Bolsonaro com Maduro, mas está mais alinhado ao ditador socialista venezuelano do que gostaria de admitir:
Nosso "liberal" apoia ainda o PCC, maior partido comunista do mundo, mas só por "pragmatismo", pois a China é nosso maior parceiro comercial. Como se isso fosse sinônimo de termos que abaixar a cabeça e adotar postura subserviente ao que vem de lá!
Esse tipo de "liberal" prega vacina chinesa feita às pressas e sem transparência como obrigatória em nome da “ciência” (OMS?) e do "intelresse coletivo". Como o tal interesse coletivo é um conceito bastante vago e fluido, que nunca é definido de modo preciso, acaba servindo de justificativa para as ações mais arbitrárias e totalitárias que se possam imaginar.
Esses "liberais" são do tipo de enaltecem os esquerdistas FHC e Obama como ícones do "liberalismo", desprezando Reagan e Thatcher, e demonizam Paulo Guedes e a agenda reformista liberal do governo Bolsonaro. São "liberais" simpáticos ao plebiscito no Chile, que provavelmente vai produzir uma nova Constituição mais populista, e elogiam o governo argentino, que vem destruindo as liberdades e a economia do nosso vizinho.
São "liberais" que enxergam a Suprema Corte como uma extensão do legislativo, e aplaudem ministros que querem "empurrar a história rumo à justiça racial e social" em vez de garantir a lei e a Constituição. Enfim, são "liberais" sui generis, "liberais" Made in China!