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Lula criou o Foro de SP com Fidel Castro na década de 1990 para "resgatar na América Latina o que se perdeu no Leste Europeu", ou seja, o comunismo. Desde então, os comunistas latino-americanos têm atuado de forma coordenada para avançar com seu projeto totalitário no continente.

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Hugo Chávez foi o que chegou mais longe, transferindo o poder para Nicolás Maduro em seguida, até hoje o ditador socialista que ajudou a transformar a rica Venezuela num narco-estado falido, que persegue os adversários políticos e não poupa o uso de milícias cubanas para espalhar o terror.

Lula chegou a gravar vídeos pedindo voto em seu companheiro Maduro quando era o presidente do Brasil. Hoje não precisa mais fazer isso, pois na "democracia relativa" do país, eleição virou simples jogo de cena para dar um verniz de legitimidade à tirania escancarada.

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Na Argentina, a família Kirchner tem sido o principal instrumento para a consolidação do projeto socialista. Javier Milei, um economista liberal, tem sido a grande ameaça a este projeto. Claro que Lula, de volta "à cena do crime", como diria Alckmin, não ficaria parado olhando tudo isso.

Segundo o Estadão, Lula atuou em operação para banco emprestar US$ 1 bilhão à Argentina e barrar avanço de Milei. Não seria qualquer novidade, pois está evidente o risco ao projeto comunista se Milei virar o jogo e derrotar, com voto impresso, o "poste" de Kirchner.

O próprio Milei compartilhou a reportagem do jornal brasileiro e comentou: "TIEMBLA LA CASTA ROJA. Muchos comunistas enojados y con acciones directas contra mi persona y mi espacio... LA LIBERTAD AVANZA. VIVA LA LIBERTAD CARAJO".

Leandro Ruschel comentou a nova interferência criminosa de Lula no país vizinho: "O Foro de São Paulo atua para impedir a derrota da esquerda na Argentina. Lula atua diretamente para influenciar eleições na Argentina, como fez na Venezuela, em que chegou ao ponto de enviar seu marqueteiro para atender Maduro, e aprovou bilhões do BNDES, que nunca foram pagos".

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A militância lulista na imprensa, porém, não vê problema algum na interferência. É o caso de Guga Noblat, que escreveu: "Quer dizer então que Lula está operando para derrotar o Bozoloide da Argentina? Queriam que ele ficasse assistindo de camarote a eleição de um desequilibrado que promete cortar relações com o governo brasileiro? Se Lula ajudar a derrotar o Javier Milei, aí é que ele vira herói da América Latina e ainda salva o Brasil de uma dor de cabeça já que Argentina é nosso terceiro maior parceiro comercial".

O Canal do Negão rebateu o argumento com um cenário hipotético: "Guga meu querido Guga, vou te ajudar a entender. Imagine que o "Bozoloide" é presidente da Argentina e o Bolsonaro do Brasil, aí eu comento a noticia de que o Bolsonaro mandou 1 bi pra Argentina com o argumento de que é pra impedir a entrada de um 'comunista' no poder, do que você acusaria o Bolsonaro?"

A hipocrisia da esquerda radical salta aos olhos. Eles sempre puxam da cartola a tal "autodeterminação dos povos" quando interessa, quando é para impedir até críticas legítimas a ditadores, ignorando que não foram eleitos de fato para representar povo algum. Mas quando comunistas atuam para interferir diretamente em eleições de países vizinhos, aí tudo bem, pois é para impedir o "fascismo".

Eis o truque barato de todo comunista: chamar de fascista o que não é comunismo, e justificar todo tipo de abuso de poder contra o adversário, pois é para "salvar a democracia". Ainda que seja uma "democracia" nos moldes venezuelanos ou cubanos. Seria até cômico, não fosse tão trágico!