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Lula mandou matar Celso Daniel?
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A reportagem da revista Veja jogou a "bomba" hoje: em depoimento inédito, o operador do mensalão Marcos Valério conta que o ex-presidente deu aval para pagar a chantagista que iria apontá-lo como envolvido no assassinato do prefeito Celso Daniel.

“Eu virei para o presidente e falei assim: ‘Resolvi, presidente’. Ele falou assim: ‘Ótimo, graças a Deus’.”. Mas não foi apenas isso. Valério contou ao promotor que Ronan Maria Pinto, quando exigiu dinheiro para ficar calado, declarou que não ia “pagar o pato” sozinho e que iria citar o presidente Lula como “mandante da morte” do prefeito de Santo André. Nas palavras de Valério, Ronan ia “apontá-lo como cabeça da morte de Celso Daniel”.

Alguém realmente surpreso? Claro que, por enquanto, são apenas as palavras de Marcos Valério, apesar de ele afirmar que efetuou o pagamento, o que costuma deixar rastro. Eis o fio que deve ser seguido. Esse caso da morte de Celso Daniel sempre foi uma novela sombria e uma "investigação" inacabada. Testemunhas morreram no caminho, e o crime continuou sendo tratado como comum, e não político, o que parece absurdo.

O ponto central aqui é que a denúncia de Lula como suposto mandante é crível. Ninguém minimamente honesto que acompanhou o personagem nas últimas décadas pode achar bizarro associa-lo a algo dessa natureza. Não seria espanto, em sendo verdade mesmo, para nenhum brasileiro com bom senso.

Lula tem traços evidentes de psicopatia, como já afirmei num vídeo de 2017, em tom de desabafo após novo escárnio promovido pelo ex-presidente:

Hoje, ao comentar as novas informações desse caso no Jornal da Manhã, voltei a levantar essa hipótese:

Eis o resumo da ópera: se Lula foi quem mandou "apagar" mesmo Celso Daniel, não temos como saber ao certo, por enquanto; mas sabemos que se non è veroè ben trovato, como dizem os italianos. Ou seja, se não for verdade, parece ser, é convincente, é crível.

E pensar que esse sujeito foi presidente do Brasil por dois mandatos e depois ainda emplacou seu poste por outros dois. Se o projeto petista não tivesse sido interrompido, o Brasil poderia estar hoje se aproximando bastante do modelo venezuelano...

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