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Quando Bolsonaro deixou claro que seu candidato para presidente da Câmara seria Arthur Lira, do PP, os antibolsonaristas histéricos partiram para cima. Então era essa a bandeira ética? Então Bolsonaro venceu para pouco mudar? Então ele vai se alinhar a alguém suspeito em esquemas de corrupção? Do centrão fisiológico?

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Eram os mesmos que cobravam mais articulação do governo com o Congresso, que afinal foi eleito e de quem depende a tal governabilidade. Ou Bolsonaro era um "déspota esclarecido" que atropelaria o Congresso, validando a acusação de que é autoritário, ou ele era forçado a negociar com essa turma no poder, o que se chama democracia. Seus críticos ferrenhos não queriam saber desses detalhes, pois o lance era demonizar o presidente.

Mas em política o ótimo é inimigo do razoável, e prevalece a arte do possível, não do ideal. Lira era uma escolha ruim em relação a quem? Era essa pergunta que um analista deveria fazer. Mas na mídia não encontramos mais analistas, e sim torcedores, militantes e tucanos ou petistas disfarçados. Salve, salve! A escolha de Bolsonaro foi detonada, enquanto Rodrigo Maia era tratado como um estadista.

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Ocorre que Maia, que não tinha plano B ao golpe fracassado no STF para sua reeleição, apontou Baleia Rossi como seu candidato, e este se uniu, sob a articulação do próprio Maia, com a extrema esquerda. PCdoB, Rede e até PT fecharam com o bloco de Maia, mas é para o bem do Brasil, claro, para a agenda reformista virtuosa vencedora nas urnas, que o próprio governo travava, segundo Maia.

Quem está junto com o PT na defesa de uma "democracia viva e forte" é um fanfarrão! Afinal, o PT é o mesmo que tentou destruir nossa democracia, mirando no exemplo venezuelano. O ditador Maduro é até hoje defendido pela quadrilha petista. As máscaras democratas e tucanas não param de cair nessa pandemia. Os que apontam cada mínima falha em Bolsonaro para pinta-lo como a pior coisa que já aconteceu na política nacional são os mesmos que se aliam ao PT. Alguém ainda cai nessa armadilha patética?