Pelo menos 14 pessoas morreram em uma troca de tiros entre a polícia e narcotraficantes no estado de Coahuila, no México, perto da fronteira com os Estados Unidos, neste sábado. Quatro vítimas eram agentes de segurança. De acordo com a BBC Mundo, as autoridades acreditam que os homens armados faziam parte da "Tropa do Inferno", um braço armado do Cartel do Nordeste.
Chegando em 14 caminhonetes, eles teriam começado a atirar contra a sede do governo municipal de Villa Unión, cuja fachada ficou cheia de marcas de tiros. O ataque durou sete horas. Além dos quatro policiais que morreram, seis ficaram feridos. Além da polícia local, Exército e Guarda Nacional participaram da ação para repelir os criminosos. De acordo com o governo de Coahuila, 14 veículos com diversos armamentos pesados foram apreendidos.
A taxa de homicídios no México está a caminho de atingir níveis recordes este ano, com grupos do crime organizado lutando por rotas de tráfico, extorsão, roubo de gasolina e outras atividades em muitas partes do país. A violência recebeu nova atenção no mês passado, quando supostos membros de um cartel mataram sete cidadãos norte-americanos da família LeBaron, que morava no estado de Sonora, no norte do México.
Antes disso, o filho de El Chapo tinha sido preso numa operação policial, mas após seus comparsas literalmente tocarem o terror pelas cidades, a política decidiu solta-lo, num ato que demonstra a fraqueza institucional perante o crime organizado. Semanas depois um dos policiais envolvidos na operação, com apenas 32 anos, foi morto numa emboscada com mais de cem tiros.
O México é uma boca de fumo, um país com estado fracassado, e para piorar com um governo esquerdista. Diante desse quadro assustador, os democratas ainda insistem na recusa de construir um muro na fronteira, uma das principais promessas de campanha de Trump. Fui num comício do presidente aqui perto de casa semana passada, e estava lotado. Chama a atenção quando ele fala da questão da imigração. Estamos, afinal, na Flórida, não em Indiana. Mesmo assim, o público ovacionou o presidente quando ele defendeu o muro e políticas mais duras para imigrantes, alertando que a esquerda pretende usar as fronteiras abertas para desfigurar a nação, avançando em seu projeto socialista. "A América jamais será socialista", gritou Trump, repetindo seu bordão e levando o público à loucura. Quando se observa o grau de radicalismo em que chegou o Partido Democrata, não fica difícil entender a eleição de Trump e as grandes chances de sua reeleição...
