Por Alex Pipkin, publicado pelo Instituto Liberal
Os engenheiros sociais agora jogam intensa e “inteligentemente” no tabuleiro sacro de xadrez, ansiando recriar a economia e um “novo mundo”.
Adam Smith, em Teoria dos Sentimentos Morais (1759), já nos alertava sobre o homem do sistema, aquele que se encanta com suposta superioridade de seu plano perfeito de governo, não tolerando quaisquer desvios da “salvação”.
Para tais intervencionistas, novas leis divinas devem modificar o comportamento (des)humano do capitalismo sangrento!
Smith apontava: “… ele parece imaginar que pode organizar os diferentes membros de uma grande sociedade com tanta facilidade como a mão dispõe as diferentes peças sobre um tabuleiro de xadrez… no tabuleiro de xadrez da sociedade humana, cada peça tem movimento próprio, de modo geral diferente daquele que o legislador pode escolher imprimir sobre ele”.
A nova economia de Francisco e de seus grandes especialistas deseja criar um sistema econômico mais justo e sustentável! Provavelmente com voz solene, a santidade decretou uma nova economia “que faz viver e não mata”. Para o Papa e colaboradores, a economia de mercado está dedicada quase que exclusivamente aos interesses de maximização dos lucros de empresas e de poucos indivíduos, indo de encontro à proteção da maioria e do meio ambiente. Sua “economia social” deve orar e “olhar para o futuro com a voz dos jovens em mente”. A santidade propõe a realização de um “pacto” para mudar a economia e dar uma alma à economia do amanhã”.
Entre os eixos centrais desta nova economia estão a não degradação do meio ambiente e da natureza, a luta contra o racismo e o “projeto de um novo modelo de civilização, de ruptura com esse sistema estruturalmente perverso”, conforme exalta o professor de jornalismo da USP, Dennis de Oliveira. Evidente que a peleja feminista também se faz presente.
Preocupam-se eles até mesmo com os novos monopolistas do varejo das redes sociais!
Para o colaborador, o economista americano Joseph Stiglitz, é preciso alertar e “trabalhar na educação de sistemas alternativos que não adoram dinheiro”.
Não, vossa excelentíssima santidade! Desejamos menos sábios especialistas, mais escolhas livres de empresários conhecedores de seus negócios. O Brasil precisa de mais – não menos – economia de mercado verdadeira, mais liberdade econômica, melhores e mais justas instituições políticas, menos corruptas, e de um governo pequeno e moderado, ajudando realmente os pobres com programas sociais racionais, tais como o Bolsa Família.
Precisamos mesmo que a “mãe Estado” permita que pessoas livremente se associem para comprar e vender onde desejarem! A mola mestre neste processo é o surgimento da inovação, potencializada num ambiente de negócios estimulador da capacidade individual empreendedora e inovadora, capaz de gerar mais empregos, maior produtividade, valor inovador, renda e prosperidade!
Chega de intervencionismo e compadrio!
Necessitamos urgentemente da velha e “inovadora” – no Brasil – economia de liberdade, que impulsione a criatividade humana, possibilitando que consumidores e negócios decidam o que e como fazer, não o governo.
A melhor política social é aquela que faz a economia crescer, sem intervencionismo estatal, em que pessoas assumem mais responsabilidades na busca de seus próprios caminhos.
O governo tem que garantir à iniciativa privada os incentivos positivos para o trabalho, empregos e regras estáveis, justas e propulsoras de atividades de criação de valor nos mercados.
Por favor, menos especialistas de governo e economistas oniscientes, idealistas, intervencionistas e bondosos, e muito mais especialistas de cada segmento empresarial, encorajados a atuar em mercados mais livres e competitivos.
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