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Por Alex Pipkin, publicado pelo Instituto Liberal
Não acredito em “ciência” sem ciência! Não me aflijo nem de ser taxado – como já fui – de insensível, tampouco dos “esbravejos” e da coragem e da moral superiores de interesseiros dogmáticos do grupo coletivista, sem rosto. Sim, daqueles dotados da destruidora bondade desarrazoada.
Não há ciência factual quando cientistas, tais como o Dr. John Ioannidis da Universidade de Stanford e o Prêmio Nobel de Química, Michael Levitt, por exemplo, dizem que o isolamento social pode matar mais do que salvar vidas.
Desconfio de uma medicina para salvar vidas quando médicos na linha de frente divergem sobre resultados efetivos de medicamentos para o tratamento precoce do vírus. Não há ciência quando um órgão nitidamente aparelhado pela ideologia marxista como a OMS contradiz suas próprias recomendações, da mesma forma como eu troco de cuecas. Não há ciência quando modelos estatísticos, partindo de premissas comprovadamente equivocadas, além de desconsiderarem questões idiossincráticas e outras variáveis aleatórias, previram um risco de fatalidade completamente desproporcional à realidade objetiva.
Como tenho convicção que não há ciência médica factual, eu racionalmente prefiro acreditar na ciência econômica e nos fatos. Claro, como a história civilizacional nos ensina fartamente, tremo quando jovens e não tão jovens planejadores centrais do Estado enchem a boca para verbalizar e agir aludindo à melhoria da vida de uma comunidade, atuando por meio de ações autoritárias e coercitivas. Será que desconhecemos o “é para o seu bem!”?
Aliás, eu desconfio factual e pragmaticamente de políticos profissionais, tais como Leite e Marchezan Jr., desprovidos de conhecimentos e experiências robustas nos mercados reais onde a vida econômica e social real acontece, através do “mágico” desordenamento por meio de empreendimentos individuais de milhares de pessoas. Evidente que não há como remover a escolha superior desses indivíduos com conhecimento e experiência local superiores.
Acredito mesmo na ciência e no pragmatismo econômico da já presente carnificina de vidas econômicas humanas! Atingiremos uma redução de aproximadamente -11% (menos onze) no PIB brasileiro deste ano, mais da metade dos tupiniquins não têm mais emprego e milhares de micro, pequenas, médias e grandes empresas fecharam e/ou quebraram. O talento empreendedor humano de gerações desabou pela caneta de jovens burocratas estatais!
Porém, a mamata do asqueroso “fiquem em casa” da turma da esquerda caviar – e nesse frio, da lareira e do bom vinho – com seus certos e privilegiados soldos no final do mês poderá ser impactada pela escassez de atividade econômica. São os nossos impostos – dos comuns – que sustentam essas minoritárias castas e os prazeres capitalistas para esses seres “preocupados com a saúde popular”.
Evidente que não haverá condições efetivas para que o governo federal continue a assegurar o auxílio emergencial dos R$ 600,00 reais por muito mais tempo!! E aí, a cobra vai fumar!!?? Imagino que eu saiba o que irá eclodir…
Portanto, o que eu tendo a concluir, é que essa absurda e inacreditável medida de isolamento social e fechamento da economia – ao invés do distanciamento social “controlado” – irá matar muito mais brasileiros do que a própria Covid-19. Já está ceifando vidas e a esperança de corpos e mentes pela desestruturação e quebradeira econômica, pela fome, pela falta de vida social e pela saúde mental que foi completamente avariada pelas desastrosas decisões desses administradores que nunca administram NADA.
Não vejo muito distante a depressão econômica, suicídios em massa, agitação e colapso do tecido social e sei lá o que mais… com fome ninguém vai segurar o povaré. O bloqueio econômico imposto de maneira draconiana é, a meu juízo, ignorante e devastador! Não há precisão científica coisa nenhuma!
Penso que deveríamos enfrentar o vírus de uma forma mais inteligente, aquela que sabe que não existe um mundo real isento de quaisquer tipos de riscos. Acho que o isolamento dos grupos de risco e testagem em massa teriam que ocorrer: mas faltam recursos, né? Verdadeiramente, a paralisação da atividade econômica não elimina o risco de contágio (várias pessoas adquiriram o vírus no isolamento em suas casas!), mas causa a morte certa da economia e das respectivas vidas econômicas humanas.
Atentem que o próprio sistema de saúde pública vai colapsar pela falta de recursos estatais provindos da arrecadação tributária (reduzidíssima), além do que, por efeito do isolamento social, aumentará potencialmente o não tratamento de outras doenças fatais e o perigo do ressurgimento de outras doenças respiratórias. Doenças infantis podem emergir pela interrupção de programas de prevenção.
É! Pois é… o medo e o terrorismo da heurística da disponibilidade já cumpriram sua demoníaca função de fazer a limpa cerebral, acovardando a grande massa verde-amarela, que dirá então em relação às nossas virtuosas liberdades individuais!
Evidente que eu acredito em salvadores da pátria, como eu creio no bom velhinho! Porém, chego à patente e lamentável conclusão de que faltam mesmo estadistas, com conhecimento, experiência e virtuosidades excelsas, especialmente a coragem de irromper contra esse vírus político destruidor. Ah, como a história nos ajuda a refletir sobre esses homens de coragem… (Opa, de mulheres também!).
Não tenho nenhum medo do vírus real! Temo o instinto falso e a hipocrisia avassaladora de um pensar “humanista” dessa massa de interesseiros e incautos que desconhecem ou esqueceram-se de raciocinar sobre as virtudes humanas da coragem para pensar e agir fora da burrice da (des) ciência da multidão.
Claro que “eles” me chamarão de imbecil sem coração. O grande grupo sem rosto grita pela humanidade, pela saúde e clama pela clemência dos brasileiros, a fim de provar ser justiceiros e participantes ativos nas tribos “dignas” do sonho coletivista. Todos esses clãs imediatamente se imitam pelas falsas verdades e pelos slogans que são passados e repetidos automaticamente pelos bondosos da bondade matadora desses fiéis membros do “clube da compaixão e da moral humana superiores”.
Por que faltam esses seres de conhecimento, pragmatismo e coragem?! (olhe para nossas escolas e universidades, idiota Alex!!). Incrivelmente, estamos precisando desses grandiosos homens e mulheres que seriam capazes de alterar sabiamente o rumo populista e farsante quanto ao atual enfrentamento dessa peste.
O monopólio de pensamento da turma coletivista, auxiliada pelo partido da mídia e pela pequena corte, ainda parece ser invencível – tomara que eu esteja redondamente equivocado. Fico “sentado”, esperando Godot e o surgimento de indivíduos pensantes e práticos, com a coragem para agir de forma honrada, sacrificando-se pelo bem maior e pela vida humana na sua integralidade.
Sei, sim!! Difícil… a massa humanista e enlouquecida pela “saúde popular” é do mesmo tamanho da falta de cultura e de educação verde-amarela! Por enquanto, resta-nos assistir ao teatro da destruição e do caos.