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Marina Silva
Focos de incêndio dispararam 1,5 mil por cento de janeiro até este final de semana na comparação com 2023.| Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Gilmar Mendes disse que "não há clima" para anistia aos envolvidos nos atos do 8 de janeiro. Leandro Ruschel rebateu: "Claro, só há 'clima' para anular as condenações dos maiores corruptos do país, e até mesmo anular as multas das empresas que bancaram a roubalheira. Já a vózinha que entrou no Congresso com Bíblia na mão deve apodrecer na cadeia, junto com a mãe de dois que pintou com batom 'Perdeu Mané' numa estátua".

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De fato, tudo parece ser questão de "clima". Por exemplo: as queimadas no Pantanal. A militante esquerdista Miriam Leitão sabe as causas do fogo: o clima, jamais o governo. Em sua coluna de hoje no Globo, a esquerdista afirma: "O incêndio no bioma tem diversas razões, todas ligadas ao desmatamento e à conversão de áreas para a agricultura e pecuária". O culpado é o agronegócio.

Com os cofres irrigados pelo próprio governo, não há "clima" para qualquer crítica imparcial, não é mesmo?

Mas nem sempre foi assim. Em 2019, diante de queimadas, a mesma "jornalista" não titubeou e jogou já no título de sua coluna: "O grande responsável pelas queimadas é o governo". O que mudou de 2019 para hoje? Ora bolas, o governo! Sendo o atual governo aliado da comunista, então se faz necessário desviar o foco para o agro, para o desmatamento e seu suposto impacto no "clima". É preciso proteger o desgoverno companheiro!

É o que tem feito todo artista até ontem engajado na causa "ambiental". Ou eles sumiram, escafederam-se e sumiram do mapa, ou fizeram como Miriam Leitão, troféu de ouro em "passapanismo", desviando o foco para o clima ou a geografia. Ingrid Guimarães, por exemplo, comentou: "Que desespero o que está acontecendo no Pantanal! Conheço bem Corumbá. Sou madrinha de um projeto lá. O lugar mais complexo. Eles não conseguem nem chegar perto pra combater o fogo. O mundo ta literalmente 'fritando'".

Mas antes de Lula assumir o comando, a mesma atriz pensava diferente: "Como deve ser dormir sabendo que praticou crime ambiental? Como envelhecer sabendo que seus netos talvez não conheçam a Amazônia? Por negligência sua? #forasalles". A humorista estava culpando o então ministro Ricardo Salles pela "destruição" da Amazônia, que tem cerca de 85% de sua floresta preservada. Talvez a geografia por lá seja mais simples do que no Pantanal. Talvez seja o "clima". Afinal, mudou o governo...

O caso mais bizarro talvez seja o da própria ministra Marina Silva, espécie de mascote da elite culpada que pensa viver em Avatar. Maria escreveu: O Pantanal arde em chamas, mas a postura inescrupulosa do presidente é dizer que são críticas desproporcionais. Criminosamente desproporcional é a falta de medidas do governo para enfrentar o tamanho do problema da destruição dos biomas brasileiras (sic)". Opa! Marina atacando o próprio chefe? Claro que não. A mensagem é de 2020, o alvo era Bolsonaro. Agora, a mesma chama no Pantanal é culpa do "clima".

O ex-presidente Bolsonaro compartilhou mensagem de Mario Frias com o salto quântico na liberação de recursos pela Lei Rouanet, mostrando que os artistas têm bilhões de motivos para se calar agora ou desviar o foco para o clima. Seguir o dinheiro é sempre uma boa estratégia para descobrir interesses escusos em mudanças tão repentinas de postura. Afinal, com os cofres irrigados pelo próprio governo, não há "clima" para qualquer crítica imparcial, não é mesmo?

Conteúdo editado por:Jocelaine Santos
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