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Por Roberto Rachewsky, publicado pelo Instituto Liberal

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Primeiro era o aquecimento global. Como a causa foi desmentida pela ciência mudaram o discurso para mudança climática. Ora, mudanças climáticas decorrem da natureza e elas ocorrem desde sempre, até mesmo desde antes da revolução industrial (que os ambientalistas histéricos e retrógrados acusam de ser o grande causador dos males do universo).

Primeiro era a pobreza. Como a pobreza foi reduzida com a revolução industrial e mais ainda com a miríade de inovações só possíveis onde o capitalismo predomina, os embusteiros socialistas mudaram a narrativa, abandonaram a pobreza e abraçaram a causa da igualdade condenando a desigualdade social que, como as mudanças climáticas também decorre da natureza.

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O combate contra as mudanças climáticas, o frio ou o calor, os seres humanos superaram com tecnologia e produtividade.

A pobreza, a miséria, a escravidão, os privilégios, os seres humanos superaram com instituições, tecnologia e produtividade.

O combate à desigualdade social só tem sentido se falarmos em busca da igualdade na aplicação da lei independente de quem for. A desigualdade social não é um problema, o problema é a falta de mobilidade social. Não importa se as pessoas são desiguais e alcançam resultados também diferentes, o problema é não haver liberdade para que aqueles que querem e merecem ascender a um status melhor na escala social não possam, porque as oportunidades lhes são negadas por lei.

Interessante que é exatamente nos países socialistas que se encontra os maiores índices de agressão ao meio ambiente, os maiores índices de pobreza, as maiores evidências de desigualdade social entre a elite privilegiada pela coerção do estado e a população miserável explorada como escravos do regime autoritário de plantão.

Nesses regimes, não há mobilidade social baseada no mérito, é tudo por favor e privilégio. Não há oportunidades, porque oportunidade é filha da liberdade e onde esta falta, aquela desaparece.

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Não adianta tentar esconder a verdade. Não adianta perverter a ética. Os seres humanos só florescem como tal e vivem em harmonia entre si e com a natureza onde a liberdade próspera e a riqueza criada com a força das ideias e do trabalho voluntário é motivo de satisfação.