Não podemos normalizar Lula
Rodrigo Constantino
Defini como minha principal missão até outubro a constante lembrança ao público de que não é aceitável normalizar a candidatura de Luís Inácio Lula da Silva. É necessário lembrar todos os dias do absurdo disso. Lula comandou o mais esquema de corrupção da história do país, quase toda a cúpula do PT acabou presa em seu governo, e ele foi julgado e condenado por crimes cometidos. Sua soltura se deu por conta de malabarismos supremos.
Lula não é inocente e não foi inocentado. Ao contrário: ele foi condenado por vários juízes em diferentes instâncias. Mas seus companheiros do STF, anos depois, resolveram encontrar problemas técnicos, como o CEP de onde ele foi julgado, para “descondenar” o petista. Desde então, a imprensa tem feito um incrível esforço para tratar tudo isso com absoluta normalidade. Não é normal. É coisa de republiqueta das bananas.
A mesma mídia que diz que o simples fato de o presidente Bolsonaro, reagindo a uma investida surreal do ministro Fachin para espalhar narrativas sobre um futuro potencial golpe contra nossa democracia, receber embaixadores para expor suas preocupações com nosso sistema eleitoral representa uma incrível vergonha internacional. Não! Vergonha internacional é Lula ser candidato! É isso que não dá para explicar para o “gringo”.
O PT destruiu nossa economia, quase afundou junto nossa democracia, e agora quer bancar novamente o defensor dos pobres. Lula já disse que pretende aumentar impostos, gastar mais recurso estatal por meio de dívida, regular a imprensa e até as redes sociais. Já ameaçou também que num eventual próximo governo contará com a participação próxima de gente como Boulos, do MTST, movimento criminoso invasor de propriedades.
O radicalismo de Lula não arrefeceu; aumentou! Ele continua o mesmo que fundou o Foro de SP ao lado do ditador comunista Fidel Castro. Ele ainda defende o regime nefasto de Maduro na Venezuela. Ele apoiou recentemente o atual governo argentino, que vem destruindo a nação, que deverá ter uma inflação acima de 70% este ano e caminho rumo ao destino trágico da Venezuela. Que moderação é essa? Só porque colocou um poste como Alckmin ao lado para enganar trouxas?
Fingir que a candidatura de Lula é a coisa mais natural do planeta é fazer um jogo sujo por ódio a Bolsonaro, ou por um desejo inconfessável de regressar aos tempos de roubalheira generalizada. Os monstros do pântano repetem o discurso patético de que Bolsonaro representa uma ameaça à democracia. Mas ameaça mesmo, como disse Alexandre Garcia, são a corrupção e ideologias totalitárias. Lula é quem as representa. E os militantes disfarçados de jornalistas aplaudem. Não dá para normalizar nada disso. É atraso demais!
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