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Rodrigo Constantino

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Não se desculpe por ser homem

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Por Jenifer Castilho, publicado pelo Instituto Liberal

Sabe aquela sua namorada que insiste que os homens precisam entrar mais em contato com seu lado feminino e teima em que você deve ser “feministo”? Então… se você se rendeu a esse discurso, ela, provavelmente, te trai com um “macho alfa”. Agora que já abri seus olhos, vamos ao que interessa.

O movimento feminista atual, não satisfeito em masculinizar as mulheres, resolveu também afeminar os homens. Ele conseguiu colocar na cabeça de alguns inofensivos meninos o sentimento de culpa pelo simples fato de terem nascido no sexo masculino. Frases como “todo o homem é um estuprador em potencial” são ditas e repetidas por feministas e “feministos modinha” que nunca leram sequer um livro e se acham os grandes pensadores do século XXI.

Você, homem, que aceitou o discurso de que ser masculino é algo ruim e tóxico, na verdade, só arranjou uma desculpa para ser o covarde que sempre foi, mas, agora, um covarde amparado por um movimento. Parabéns! Sua medalha de frouxo está garantida!

O desejo de destruição da masculinidade vem sendo plantado nos corações ignorando o fato de que o masculino é tão importante em qualquer sociedade quanto o feminino. Diga-me: o Ocidente está desarmado, sem muro e sem homens. Como poderia se defender? A resposta é simples: não poderia. Qualquer povo armado, com homens de verdade, pode nos dominar quando quiser. Isso não te assusta? A falta da masculinidade é a destruição da sociedade (os muçulmanos, que têm o objetivo de procriar e dominar o Ocidente, agradecem).

Diferentemente do que o movimento feminista prega, ser homem, ser viril, não é sinônimo de opressão, muito pelo contrário. Vamos voltar um pouco no tempo. Vivendo em tocas, os seres humanos eram constantemente atacados por feras. O que fizeram os machos  “opressores”? Garantiram para suas mulheres e filhos os lugares mais confortáveis e protegidos e saíam armados com porretes para enfrentar leões e ursos. Que malvados!

Nos tempos da agricultura e pecuária, os homens carregavam pedras e domavam cavalos enquanto as mulheres ficavam em casa protegidas tecendo. E nos tempos de guerra? Os homens constituíram exércitos e foram lutar, enquanto as mulheres se abrigavam em castelos e curtiam poemas de guerreiros apaixonados.

Está entendendo por que é fácil para você aceitar o discurso de homem “feministo” e dominado? Porque ser homem não é para qualquer um. Ser protetor, provedor, viril e “macho alfa”, isso é ser homem, mas dá trabalho e você não está pronto para essa conversa. Só uma observação: se você acha que ser homem é fazer “psiu” na rua, mandar nudes não solicitados ou chamar uma mulher, com quem você não tem intimidade nenhuma, de “gostosa”, volte para a quarta série – sua mentalidade é de 10 anos.*Jenifer Castilho é formada em Pedagogia pela UERJ. 

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