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O assassinato a tiros do candidato à presidência do Equador, Fernando Villacincencio Valencia, durante um comício nessa quarta-feira (10), em Quito, levou o país a declarar estado de emergência e luto nacional de três dias.

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Em um pronunciamento realizado na noite de ontem, o atual presidente, Guillerme Lasso, condenou o ato violento e afirmou se tratar de um crime político, "que não ficará impune". Um dos suspeitos foi morto durante troca de tiros com a equipe de segurança do candidato de centro-direita.

Até agora, não se sabe de qualquer declaração vinda de Lula, Maduro, Diaz Canel, Lopez Obrador, Boric ou Lucho. As lideranças da esquerda radical parecem não se importar com o ocorrido, ou não se importar nem mesmo em demonstrar uma falsa solidariedade aos familiares e preocupação com a situação do país vizinho.

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Não é para menos. Sabemos que o Foro de SP, fundado por Lula e Fidel Castro, sempre defendeu as atividades das FARC, um grupo "revolucionário" sustentado pelo narcotráfico. Sabemos também que Cuba, sob os comunistas, transformou-se num hub internacional de drogas e terrorismo. E sabemos que Maduro está ligado aos traficantes na Venezuela.

No Brasil, Lula consegue frequentar favelas dominadas pelo tráfico sem qualquer escolta, e ainda ostenta o símbolo do crime organizado em seu boné. O ministro Flávio Dino também vai a comunidades sob o comando do crime organizado sem escolta policial, algo que nenhum cidadão comum, muito menos um político de direita, conseguiria fazer.

O Comando Vermelho não tem esse nome por acaso: surgiu imbuído da ideologia comunista. O PCC tem "diálogos cabulosos" com o PT, segundo um membro do próprio grupo criminoso. No Equador, a facção criminosa Los Lobos assumiu a responsabilidade pela morte do candidato de direita. No Brasil, o esquerdista Adélio Bispo, que tentou matar Bolsonaro, ficou como "Lobo Solitário", ainda que tenha contado com ajuda de advogados caros.

Não pode restar a menor dúvida de que o crime organizado avança rapidamente no continente, e que as lideranças comunistas estão atreladas ao sucesso do narcotráfico. Nada muito novo sob o sol: quem não lembra das atividades de Pablo Escobar na política colombiana, retratadas na série "Narcos"? Foram milhares de assassinatos e atentados terroristas, incluindo autoridades de estado.

Em Miami, na época, a série "Miami Vice" retratava a cidade tomada pelo tráfico de drogas que tinha origem na América Latina. O fato de que hoje a cidade, no estado governado pelo republicano Ron DeSantis, tem relativa segurança e império da lei demonstra a possibilidade de alguma esperança, de certo otimismo contido.

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Não há um fatalismo que diga que a América Latina será um quintal dos traficantes e seus companheiros comunistas. Por algum acidente de percurso, até um Bolsonaro pode vencer eleições e combater o crime organizado com mais rigor. Em São Paulo temos o governador Tarcísio e o secretário de Segurança Guilherme Derrite mostrando como se faz com bandidos, apesar da grita da imprensa simpática aos marginais.

Mas o prognóstico não é muito animador. Muitos países latino-americanos caíram nas garras comunistas, e os traficantes comemoram. Com eles é possível ter "diálogos cabulosos" e contar com o garantismo legal de quem, no fundo, defende a bandidolatria e vira as costas para as vítimas do tráfico. Não foi o STF que proibiu na pandemia operações policiais com helicópteros em favelas cariocas? O crime organizado agradece...