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Uma moça latino-americana encontrou o ministro Gilmar Mendes na frente do elevador no hotel em NY e perguntou: "No Brasil, o crime compensa?" O ministro soltou um sorriso amarelo e respondeu: "Não sei".

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É o retrato de um filme de categoria D chamado Brasil. Não, senhores, não é que o crime compense no Brasil: isso nós já sabemos faz tempo! O buraco é mais embaixo: no Brasil, o crime está no poder, comanda as principais instituições, tem tentáculos supremos!

Gilmar Mendes, que chorou de emoção quando elogiou o advogado de Lula, o mesmo Zanin que jantava em NY com o ministro Barroso (mas suspeito é o Moro e o STF não tem lado, segundo Barroso), é o rei dos habeas corpus, inclusive para amigos próximos.

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O STF fez de tudo para soltar e tornar Lula elegível, com base num malabarismo ridículo e inexplicável em países sérios. Depois, por meio do TSE, passou a censurar quem tentasse lembrar o que o maior corrupto da história do Brasil fez no verão passado, enquanto perseguia Bolsonaro.

O crime compensa? Repito: afirmar isso é o óbvio ululante, mas muito pouco. O Brasil, o crime tem um passado glorioso e um futuro promissor, se depender desses vagabundos todos que fizeram o L para "salvar a democracia".

O MST já iniciou suas invasões novamente, pois sabe que o crime não só compensa, como está no poder - e estará com mais vigor ainda se o ladrão voltar mesmo à cena do crime. Quando o TSE declarou Lula o vencedor, num processo sem qualquer transparência, houve festa nos presídios e nas favelas comandadas pelo tráfico. O crime compensa? É bem mais do que isso.

Sejamos sinceros e realistas: o Brasil é um experimento, até aqui, fracassado. E o mais triste é que tem muita gente boa, muito brasileiro honrado, trabalhador, decente. São os que estão nas ruas neste feriado, tentando efetivamente construir uma república que mereça este nome.

O único consolo para esses patriotas, por enquanto, é que esses ministros supremos não podem ter sossego nem em NY agora. Terão de viver em suas bolhas, cercados por vários seguranças, com suas lagostas e vinhos caros, rindo dos "otários" - mas sem o apreço do povo. Eles possuem muito poder, é verdade, mas não podem tudo. Não podem, por exemplo, impedir o desprezo enorme que a população de bem sente por eles...

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