Inflação alta, economia patinando, saída desastrada do Afeganistão, uma equipe incompetente, uma vice com a pior taxa de popularidade da história: assim está o governo Joe Biden antes de completar seu primeiro ano. Alguém surpreso?
Bem, imagino que quase toda a velha imprensa. Aquela, por exemplo, que acreditou que o senador apagado por meio século de atuação medíocre na política seria o "adulto na sala" a colocar ordem na "bagunça" deixada por Trump.
Aquela que adota a visão estética de mundo e vibrou com a escolha da primeira vice-presidente mulher, negra, filha de imigrantes, ignorando que se tratava de uma advogada-geral medíocre, uma senadora ainda pior, e que fugia das perguntas difíceis com uma risada bisonha, enquanto chamava o próprio Biden de racista nas primárias, para se escorar na cartada racial.
Biden demonizou o combustível fóssil, e eis que agora enfrenta um aumento de cerca de 50% no preço do petróleo, sem ter o que fazer a respeito, quase implorando para que o Oriente Médio aumente sua produção - enquanto fez de tudo para prejudicar produtores americanos.
Biden apresentou um projeto desenvolvimentista de dois trilhões de dólares, inspirado no New Deal de Roosevelt, isso em cima de uma dívida pública acima de US$ 20 trilhões. A ideia "fantástica" é aumentar impostos dos que ainda conseguem produzir riquezas, e pagar para desempregados não precisarem voltar ao trabalho. Vai dar certo sim, claro...
A taxa de aprovação de Biden oscila em torno de 40%, uma das menores de um presidente nesse período de governo. A rejeição à sua vice é ainda pior e Kamala Harris se tornou um incômodo para a gestão. Até a CNN democrata já faz críticas, e alguns chegaram a aventar a hipótese maluca de premiar a incompetente advogada com uma indicação para a Suprema Corte. Uma piada!
Enfim, para quem acompanha mais de perto da política americana, já está claro que o resultado da troca é um fiasco. Aquela sonhada "volta à normalidade", que fez com que alguns jornalistas reportassem um "clima de final de Copa do Mundo" com o anúncio da vitória de Biden, confundindo sua bolha com a realidade, tornou-se um pesadelo.
Mas nem tudo é espinho. Biden acena para a patrulha "woke". Talvez tenhamos mais homens biológicos em banheiros femininos ao término de seu governo. Quem liga para uma economia estagnada, inflação escalando e os inimigos da liberdade mais ousados no mundo em que o xerife é um bobalhão quase senil?
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