O governador de SP, João Doria, defendeu a obrigatoriedade da vacina chinesa, e houve forte reação por parte do povo. Bolsonaro saiu em defesa da liberdade de escolha, afirmando que seu governo não defenderia obrigatoriedade alguma. Vários jornalistas tomaram o partido de Doria, criticando o presidente por essa postura "obscurantista" ou "antissocial". O povo em geral permaneceu ao lado do presidente.
Dada a grande repercussão negativa da visão autoritária de Doria e desses jornalistas tucanos, eis que agora a turma repete que a obrigatoriedade ou não é um "não-debate". Alegam que todos vão desejar tomar a vacina, e que ninguém defendeu aplicar na marra a vacina nos cidadãos.
Ora, se estão tão seguros assim da demanda voluntária, por que defenderam a obrigatoriedade para começo de conversa? E se ninguém defendeu aplicar à força ou impor graves sanções aos "dissidentes", por que isso virou um debate tão acalorado? Debate este que, aliás, está longe do fim, como podemos ver:
O Dr. Alessandro Loiola, que tem sido uma voz firme no alerta dos perigos das vacinas produzidas às pressas, questionou: "Além de estudar 'restrições', me pergunto se o STF estuda obrigar os 'não-vacinados' a usar uniformes específicos também". Boa questão!
O que estamos vendo é parte da mídia fazer um enorme malabarismo para negar aquilo que defendeu ontem mesmo. É impressionante a cara de pau! Pregaram abertamente o ostracismo e sanções a quem não aceitasse tomar a vacina chinesa, e agora fingem que nunca defenderam isso, que esse é um debate inexistente.
Como pegou muito mal a defesa da obrigatoriedade, e como o presidente, ao assumir posição contrária, colheu os frutos políticos disso, agora tentam apagar nossa memória. O sonho de alguns jornalistas é ter aquele aparelhinho do Man in Black, para fazer a gente esquecer o que eles disseram no segundo anterior.
Estou quase comovido com o esforço da patota do selo azul em repetir que a obrigatoriedade ou não da vacina é uma "não-discussão", só para poupar o tucano Doria (que já está tão chamuscado que nem Covas o quer em sua campanha). Mas lamento informa-los: essa é "A" discussão, a única relevante do ponto de vista da liberdade. Vocês é que não têm apreço por ela...
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