Essa semana tivemos o lançamento oficial da candidatura de Joe Biden, com sua vice finalmente escolhida, a senadora Kamala Harris.
Chamou a atenção o fato de que o establishment democrata convocou todas as suas estrelas, os ex-presidentes Clinton e Obama, até alguns “republicanos”, e o denominador comum foi o mesmo sempre: atacar Trump como a grande ameaça à democracia.
A esquerda americana parece não mais conseguir cativar por suas propostas, tendo de apelar ao “fascismo imaginário” para tentar angariar apoio. A estratégia não deve ser muito eficaz. Trump vai justamente jogar os holofotes sobre seus adversários, explorando o que os democratas defendem. E o que exatamente é isso?
Biden é tido como moderado, mas está um tanto senil e é o rei das gafes. Por isso mesmo tem sido mantido no porão, afastado dos jornalistas. Em compensação, Kamala Harris vem sendo explorada pela cartada racial, mas o tiro pode sair pela culatra. A senadora é bastante radical, defende aborto tardio, já pregou o uso de decreto presidencial para banir venda de armas, o que é inconstitucional, prega socialismo na saúde e já endossou o Projeto 1619, que pinta o legado da América não como uma história de luta pela liberdade, mas um rastro de opressão das minorias pelo homem branco malvado.
Obama também resolveu subir o tom, o que é contrário ao estilo tradicional de ex-presidentes, e falou de democracia ameaçada, logo ele, que usou a Receita Federal para perseguir adversários e que precisa se explicar sobre o tal “Obamagate”. Já Clinton deve explicações sobre seu relacionamento com o pedófilo Jeffrey Eptstein, já que uma de suas vítimas aparece em imagens que circularam o país essa semana fazendo massagem justamente no ex-presidente mulherengo, com péssimos antecedentes.
Em suma, a esquerda democrata está cada vez mais radical e perdida, com pautas que não seduzem o povo, e por isso precisa concentrar seus esforços nos ataques a Trump, tratado como Hitler reencarnado. Mas o eleitor percebe o absurdo da coisa, e isso pode se voltar contra os democratas. Soa familiar ao caso brasileiro?
Governistas querem agora regular as bets após ignorar riscos na ânsia de arrecadar
Como surgiram as “novas” preocupações com as bets no Brasil; ouça o podcast
X bloqueado deixa cristãos sem alternativa contra viés woke nas redes
Cobrança de multa por uso do X pode incluir bloqueio de conta bancária e penhora de bens
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS