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Protesto em Teerã, capital do Irã,  após morte do chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah
Protesto em Teerã, capital do Irã, após morte do chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah| Foto: EFE/EPA/ABEDIN TAHERKENAREH

"Quando o Irã for livre, e esse dia está para chegar, tudo será diferente. Não há nenhum lugar no Oriente Médio que Israel não consegue alcançar”. Esse foi um trecho do comunicado de Bibi Netanyahu direcionado ao povo persa, lembrando que o inimigo de Israel é o regime dos aiatolás xiitas, não os iranianos em si. Foi um discurso contundente de estadista, e deu o recado: o alvo é Teerã.

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Enquanto isso, a Casa Branca está preparada para fazer tudo o que puder para ajudar Israel a interceptar qualquer coisa que o Irã lance em sua direção, disse uma autoridade dos EUA à CNN. Um ataque iraniano contra Israel seria iminente, segundo fontes do governo americano. Israel está preparado e o gabinete de guerra se reune neste momento para avaliar os riscos.

Israel não é inimigo do povo persa ou dos palestinos ou dos libaneses, e sim dos regimes terroristas que tomaram esses locais e oprimem o próprio povo

O Irã lançar mísseis sobre Israel seria apenas acabar com a farsa da guerra por proxies, uma vez que todos sabem quem estava por trás dos ataques do Hamas e do Hezbollah. O regime nefasto iraniano não aceitou o avanço de acordos entre Israel e demais países do Oriente Médio, e promoveu a barbárie do 7 de outubro sabendo que Israel reagiria com força e torcendo para isso causar uma guerra geral entre judeus e muçulmanos.

Daí a importância do recado de Netanyahu, reforçando a questão óbvia: Israel não é inimigo do povo persa ou dos palestinos ou dos libaneses, e sim dos regimes terroristas que tomaram esses locais e oprimem o próprio povo. Com a interceptação de ataques iranianos e o avanço do IDF no Líbano e no Iêmen, ficou claro para muitos que o regime de Teerã mais parece um tigre de papel.

É hora, portanto, de avançar, não de recuar. Quem fala em cessar fogo é cúmplice dos terroristas. Seria como ter uma chance de ouro de eliminar o regime nazista alemão e optar pelo "apaziguamento". Argumentar que inocentes vão morrer é apelar ao sensacionalismo barato: em qual guerra inocentes são totalmente poupados? E isso faz de toda guerra algo nocivo e injusto? Então era melhor não enfrentar Hitler?

Os aiatolás xiitas demonstraram fraqueza diante dos incríveis e cirúrgicos ataques israelenses, que debelaram em uma semana toda a hierarquia de comando do Hezbollah. É preciso utilizar esse momento para avançar ainda mais e tentar derrubar o regime iraniano. Se o governo americano não fosse democrata, mas sim republicano e sob o comando de Trump, isso certamente estaria sendo feito em conjunto. Já Obama e Biden preferem mandar malas de dinheiro para o Irã...

Um amigo meu judeu, que pensa parecido comigo em quase tudo, desabafou:

Hoje pela manhã Israel mandou pelos ares o representante-chefe do Hamas no Líbano. Decepadas a lideranças, é hora de atacar sem trégua os silos de armamento pesado do Hezbollah. Depois de incapacitada a capacidade ofensiva do grupo na fronteira norte de Israel (sul do Líbano), será hora de ir para cima da cabeça da serpente: o regime iraniano. A janela de oportunidade agora é excepcional e única: Hamas debilitado, Hezbollah em completa confusão e Rússia ocupada com a Ucrânia. Hora de acabar de limpar o sul do Líbano e dar aquela paulada muito forte na capacidade bélica, operacional e de comunicação dos aiatolás iranianos , para deixar o povo iraniano derrubar aqueles psicopatas de toalha na cabeça. Todo aquele que pede cessar fogo hoje em dia ou é um canalha inimigo do Ocidente ou um idiota útil a serviço de canalhas inimigos do Ocidente.

Concordo com ele. Não é hora de esmorecer, de recuar, de fazer acordo. É hora de partir para cima do regime terrorista iraniano, responsável por boa parte da instabilidade geopolítica na região. Chegou a hora de sonhar com a libertação do povo libanês, para que Beirute volte a ser a "Paris do Oriente Médio" (hoje Paris é que virou a Beirute da Europa Ocidental), e do povo iraniano, vítima de uma revolução tirânica desde 1979, quando o banana do Jimmy Carter, que completou um século de vida, permitiu a chegada ao poder dos aiatolás fanáticos.

Conteúdo editado por:Jocelaine Santos
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