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“A hipocrisia é a homenagem que o vício presta à virtude”, disse o duque La Rochefoucauld. O moralista francês resumiu com perfeição quando alguém tenta sinalizar uma falsa virtude, lembrando que ele, ao menos, sabe o que é a virtude em questão. Daí a hipocrisia, o cinismo, o fingimento. A esquerda em geral é toda cínica, fingida, e o motivo é simples: ela precisa ocultar sua real agenda radical e revolucionária, pois sabe que se expor tudo de forma transparente, jamais vence uma eleição.
O presidente Bolsonaro comentou sobre os recentes esforços petistas de enganar os desatentos: “Soube que o PT agora reza o Pai Nosso e usa bandeiras do Brasil em seus eventos. É um bom começo. Só falta parar de defender aborto, drogas, ideologia de gênero, desencarceramento, controle da mídia/internet, ladrões de celular, financiamento de ditaduras e diálogos cabulosos”. No alvo!
Petistas aparecem em missas de quatro em quatro anos, sempre às vésperas da eleição. A cor da bandeira que costumam empunhar é vermelha, mas o tom começa a desbotar para o amarelo perto de pedir votos. Se a esquerda fosse sincera, ela deixaria bem claro que despreza o patriotismo, visto como um sentimento “pequeno burguês” ou mesmo fascista.
Se fosse transparente, a esquerda diria que odeia a polícia, que prefere os bandidos, lembrando que sempre age para abrandar punições aos marginais enquanto demoniza a atuação policial e sua “letalidade”. Mas detonar a polícia e enaltecer os bandidos não rende muitos votos, e a esquerda sabe disso. Por isso muda seu discurso em época eleitoral.
O manto da “democracia” é outra enorme farsa esquerdista. Assinam cartinhas sem qualquer coerência, uma vez que sempre defenderam ditaduras comunistas, e até hoje o PT de Lula apoia o tirano Maduro na Venezuela, isso sem falar da relação umbilical com Cuba.
Tudo na esquerda é jogo de aparências, é uma farsa calculada para enganar os trouxas. E como notamos essa mudança abrupta de discursos nas semanas que antecedem eleições, podemos concluir que a esquerda sabe muito bem o que são virtudes, mas prefere rejeitá-las por ideologia, oportunismo ou canalhice mesmo.
A tentativa da esquerda é ir comendo pelas beiradas, colocando aos poucos suas verdadeiras pautas, para a população ir se acostumando sem muito choque. É como a situação do sapo escaldado. Se a esquerda apresentasse seu verdadeiro projeto de uma só vez, todos sairiam correndo, assustados. Ela sabe disso. E por isso vai cozinhando lentamente suas vítimas, insistindo em seu teatro, até que um dia os otários acordem na Venezuela: como foi que isso aconteceu?!