O ex-presidente Barack Obama e sua esposa Michelle fecharam ontem a compra de uma mansão de 640 m² em Martha's Vineyard, uma ilha na costa nordeste dos Estados Unidos. A propriedade, segundo informações do jornal Vineyard Gazette, custou US$ 11,75 milhões (cerca de R$ 49,2 milhões pela cotação atual). A casa tem sete quartos, oito banheiros, sala de estar e suíte master com lareira, uma piscina e duas casas de hóspedes. Em formato de "L", a propriedade também tem uma praia privativa e uma casa de barcos no Lago Edgartown Great.
Os Obama ainda têm outras duas casas: uma de seis quartos em Chicago, comprada por US$ 1,65 milhão em 2005, e outra de nove quartos em Washington (DC), que lhes custou US$ 8,1 milhões em 2017.
Como é gostoso ser de esquerda! Pode levar a vida do mais egoísta dos magnatas, e depois basta fazer discurso igualitário para ser "do bem". Obama, que foi político a vida toda, é um multimilionário. Os esquerdistas, diante da gritante hipocrisia, repetem chavões idiotas: "ser de esquerda não é fazer voto de pobreza"; "você é invejoso"; etc.
Balela! Como diz Thomas Sowell, não dá para entender porque é "ganância" querer preservar seu próprio dinheiro, mas não é ganância querer avançar sobre o bolso alheio, como prega a esquerda. O socialismo igualitário é a pura idealização da inveja. Não vejo problema algum na fortuna de quem a conquistou no livre mercado, por mérito próprio, gerando valor para os outros. Quem vê é a esquerda!
Mas a mesma esquerda não enxerga contradição ou hipocrisia em políticos, que nunca produziram nada a vida toda, ficando podres de rico com livros e palestras por venderem sensacionalismo. É o caso de Bernie Sanders também, que jamais trabalhou na iniciativa privada, que prega o socialismo, mas que tem 3 casas também. Ah, a doce hipocrisia de quem prega socialismo para os outros, capitalismo para si!
Obama mereceu um capítulo grande no meu Esquerda Caviar, justamente por ser o maior ícone do fenômeno na atualidade. Segue:
O maior ícone da esquerda caviar na atualidade chama-se Barack Obama. A idolatria é tão grande que podemos falar, sem medo de exagero, em uma “obamania”. O presidente americano defende e representa praticamente todas as bandeiras descritas no livro.
É parte de uma minoria vitimizada, que possui um discurso multiculturalista com forte viés antiamericano (no sentido de atacar os pilares fundadores da América); abusa do sensacionalismo politicamente correto; luta pela “justiça social”; combate o aquecimento global; identifica-se com a juventude; e não pretende simplesmente melhorar as coisas, mas mudar fundamentalmente o mundo. É a Nova Era!
Assim que Obama foi eleito pela primeira vez, a reação histérica da esquerda caviar apontava para um sintoma preocupante da modernidade. Milhares de pessoas chorando de emoção, indo às ruas celebrar essa nova etapa, em que um novo mundo seria, mais que possível, certo. Em antecipação de mérito sem precedentes, era já um governo histórico, ainda que antes de sequer trocar uma lâmpada da Casa Branca. Mas o que aquelas pessoas realmente sabiam sobre Obama? Não muito, ou quase nada. E isso é extremamente significativo do que seja a esquerda caviar.
Jason Mattera, em seu excelente livro Obama’s Zombies, relata com precisão o fenômeno chocante e patético, que não deixou de fora nenhum estrato social ou etário. Claro que a juventude abraçou com mais paixão o deus laico, visto como um ídolo popstar. Mas adultos também caíram no canto da sereia, repetindo, feito zumbis, que a hora da mudança chegara, que tudo seria muito melhor a partir de então, que não haveria mais limitações para os sonhos coletivos. Ninguém saberia explicar exatamente a razão de tanta esperança...
Já nessa época, diagnosticara: a decepção será, uma vez mais, diretamente proporcional a essa tola e infantil esperança. Um dos primeiros artigos que escrevi para o jornal O Globo foi justamente “A era da esperança”, em que tentava fazer um alerta. Logo na epígrafe, a frase de Churchill: “Não há erro pior na liderança pública do que alimentar falsas esperanças que logo serão frustradas”. Reproduzo aqui o primeiro parágrafo:
A euforia que tomou conta do mundo durante a posse de Obama foi um espetáculo preocupante. O bordão “a esperança venceu o medo” resume a retórica do momento, abraçada por milhões de pessoas apavoradas com a crise econômica. Elas depositam toda a sua esperança no presidente, visto como um “messias salvador”. O governo passou a ser o Deus moderno.
Como disse Baltasar Gracián: “A esperança é a grande falsária da verdade”. Os americanos, que viviam uma das maiores crises econômicas dos últimos tempos, preferiram fugir da verdade e abraçar fantasias. Obama era o cara certo na hora certa, perfeito a esse tipo de ilusão covarde. Seu discurso era vazio, oco, desprovido de substância. O rei dos clichês. Mas nada seria necessário para além daquela palavra mágica: mudança!
Políticos demagogos repetem essa palavra com frequência, e ignoram que mudança não é necessariamente para melhor. Muda-se para pior também. Ademais, mais relevante do que simplesmente “mudar” é explicar o que mudar e, principalmente, como mudar. Esse tipo de “detalhe”, porém, não incomoda os oportunistas de plantão. Sim, nós podemos! E o povo, assustado e acovardado, vai ao delírio: Yes, we can!
O assunto retornaria ao meu espaço no jornal algumas vezes. Em outro artigo, aprofundei um pouco mais a questão do culto à Presidência, sinal dos tempos doentes em que vivemos. O livro de Gene Healy, The Cult of Presidency, do Cato Institute, servira de base a meus argumentos. Eis como começo o texto:
Um dos grandes paradoxos das democracias modernas é a tendência a reclamar do governo ao mesmo tempo em que mais responsabilidade é delegada ao poder político. As pessoas condenam as consequências do aumento de concentração de poder no governo, mas acabam confiando ao mesmo a solução para todos os males do mundo. Parece haver uma dissociação entre o governo idealizado e os políticos de carne e osso que ocupam os poderosos cargos. Como abstração, o governo surge como um deus moderno, sendo o presidente seu messias enviado para nos salvar. Já no cotidiano, os políticos são alvos de ataques constantes e profunda desconfiança por parte do povo. Alguma coisa está fora de lugar.
Mais à frente, lembraria dessa obviedade ululante esquecida com frequência: o que está sendo negligenciado é a noção de que, ao ceder poder suficiente para o presidente realizar tantas maravilhas, também se oferece força equivalente para práticas despóticas. O estrago que um governo ruim pode causar tende ao infinito. E ninguém pregava tanto esse avanço estatal como Obama. Ele era o maior defensor do modelo concentrador de poder no Estado, e ainda assim foi eleito, e reeleito, e nos Estados Unidos. Calafrios? Entendo que os socialistas – tanto os radicais quanto os da versão light – votem em Obama conscientemente. Mas desafio todos aqueles mais neutros e leigos em política, que ainda assim se encantaram com o presidente norte-americano, a desenvolver melhor suas razões para tanto. O que sabem de fato sobre ele? Será que basta parecer legal, simpático, carismático? Será que discursos enlatados com palavras bonitas bastam?
Obama é, em boa parte, o fenômeno esmiuçado nessa obra. Tudo sobre aparências, sobre se sentir bem consigo mesmo, sobre abraçar bandeiras politicamente corretas pela “vibe”que produz. E nada sobre resultados concretos, sobre fatos e argumentos, sobre teorias embasadas.
A imensa maioria dos eleitores e simpatizantes de Obama nem sequer sabe de seu forte viés ideológico, ou alguma coisa de seu passado intelectual. Adoram Obama como adoram um mascote. O simples ato de adorar Obama, em suas cabeças, faz-lhes pessoas melhores, mais preocupadas com os pobres, com as minorias, com o planeta. "Vejam como sou um sujeito legal: eu defendo Obama!"
O presidente americano viveu isolado no Havaí, um dos locais mais esquerdistas do país, até os dezessete anos, quando foi estudar na capital. Até então, sua formação intelectual vinha de sua mãe, uma esquerdista roxa, e de seu pai queniano, um ativista antiamericano e muçulmano. Na faculdade, seus mentores eram os gurus do marxismo, que predominava naqueles anos de protesto contra a Guerra do Vietnã. Seu radicalismo era total.
Escrevi mais um artigo no jornal O Globo tentando resgatar um pouco dessa visão de mundo de Obama, para levá-la ao conhecimento dos brasileiros, que, se dependerem apenas da imprensa nacional, jamais terão acesso a tais dados. Começo com uma provocação sobre algo que fere a lógica:
Será que um marido em busca de uma “transformação fundamental” de sua esposa lhe tem amor sincero? Parece estranho alguém que ama tentar mudar a essência do ser amado. Mas esta tem sido justamente a promessa de Obama: “transformar fundamentalmente” a América.
Obama, segundo a mídia e seus acólitos, está acima da ideologia. É um pragmático. Mas os “progressistas” modernos, tal como seus precursores marxistas, apenas usam uma capa de cientificismo para ocultar a ideologia. Em cada discurso de Obama há a clara crença de que o estado é a locomotiva do progresso e da Justiça, e que o lucro representa um obstáculo a ser vencido.
Ele chegou a afirmar que defenderia impostos maiores sobre ganhos de capital, mesmo sabendo que isso não levaria a uma arrecadação maior. Era uma questão de “justiça”. Vale repetir aqui um longo trecho de meu artigo:
Obama é elogiado pela coragem de seus gastos bilionários para estimular a economia, além do resgate das montadoras. Não é fácil entender que coragem é essa em torrar o dinheiro dos pagadores de impostos ou salvar empresas ineficientes, favorecendo os ricos de Wall Street e os sindicalistas, enquanto o déficit fiscal explode. O futuro foi hipotecado para não haver sofrimento hoje. Isso é um ato de coragem?
Com retórica de luta de classes, Obama expandiu o assistencialismo, e nunca houve tanto americano dependendo de esmolas estatais. A meritocracia cedeu espaço para o coletivismo. O sonho americano parece cada vez mais distante.
Outro grande troféu de Obama foi seu programa de saúde, o Obamacare. Trata-se de uma espécie de SUS americano. Ninguém quer debater sobre seus resultados práticos. Basta o monopólio dos fins nobres: só um insensível pode ser contra este programa. Será? Os esquerdistas nunca pensam nas consequências não-intencionais de suas medidas. Mas elas existem, e temos vários exemplos. O próprio SUS...
Quando se trata do clima, Obama novamente demonstra sua ideologia: abraçou com vontade o alarmismo. Antes, o ecoterrorismo era feito em nome do “aquecimento global”, e agora se fala em “mudanças climáticas”, termo mais vago. A seita verde busca uma capa científica, mas há vários furos nas previsões catastróficas de seus profetas.
Mas as contradições de Obama, seu passado obscuro ao lado de marxistas radicais, seus resultados medíocres na prática, nada disso é apontado pela mídia como seria no caso de um presidente Republicano.
Por falar em marxistas radicais, uma relação que a imprensa jamais quis pesquisar a fundo é a de Obama com Bill Ayers. Trata-se de um terrorista do grupo Weatherman, que jamais se arrependeu de jogar bombas na polícia ou no Pentágono. Na verdade, lamenta não ter jogado mais bombas.
Ayers queria (ou quer) destruir o sistema “imperialista” americano e colocar em seu lugar o comunismo, por meio da força e da violência (“matem todas as pessoas ricas”). Esse camarada de Obama foi agraciado com uma cadeira na Universidade de Illinois, e pôde desde então envenenar a cabeça dos jovens com sua ideologia assassina. Pergunto: algum fã do presidente já ouvira falar nesse nome? Pois é...
Em sua autobiografia Dreams From my Father, Obama cita várias vezes uma espécie de mentor intelectual em sua formação. Trata-se de Frank. Não cita o nome completo, para não se comprometer (na versão de áudio, lançada em 2005, o nome foi totalmente retirado), mas sabemos de quem se trata: Frank Marshall Davis, um radical jornalista e ativista político, que viveu no Havaí de Obama com a missão de disseminar a agenda soviética e seu comunismo. Seu número do partido comunista era 47544.
Paul Kengor escreveu um livro inteiro sobre a obscura figura: The Communist: Frank Marshall Davis, The Untold Story of Barack Obama’s Mentor. Há relatos e fatos impressionantes ali. O fanatismo ideológico do sujeito era bastante evidente. Obama o cita com carinho e reconhece sua importante influência em sua vida. A grande imprensa, todavia, não considera importante apurar mais a história. Faz pior: acusa de radical e “macartista” aquele que prefere não ignorar o passado do presidente, principalmente porque o próprio não se arrepende desse passado!
Não custa lembrar que Obama, em sua autobiografia, alerta que é preciso cuidado na hora de escolher os amigos, para não se enganar com um traidor qualquer. Por isso andava apenas com os negros engajados na política, os alunos estrangeiros (“chicanos”), os professores marxistas, as feministas e os “poetas” cantores de punk-rock. Tutto bona gente. Ficavam fumando e discutindo o “neocolonialismo”, ou seja, atacando os Estados Unidos. Mas radical é quem questiona as inclinações socialistas do presidente...
Seu carro-chefe, o Obamacare, logo na largada começou a apresentar os resultados negativos previstos pela oposição. Várias empresas passaram a contratar menos pessoal ou até demitiram funcionários por causa do programa. O custo de saúde subiu. A previsão de aumento do déficit público graças aos gastos extras disparou. Mas ninguém da grande imprensa bateu forte nessa tecla.
Até mesmo no começo de 2013, ante um dado de “crescimento” negativo do PIB americano, a imprensa não intensificou o ataque, preferindo justificar o problema com motivos pontuais. Fosse Bush e jamais o tratamento seria o mesmo, o que comprova o viés da imprensa.
Obama posa, como todo grande esquerdista caviar, como protetor das minorias, incluindo a maioria feminina. Sua retórica é toda voltada para o combate ao machismo, que supostamente reduz o salário das mulheres (falso, como já vimos). Curiosamente, quando Obama era senador, as suas funcionárias recebiam um salário médio de quase US$ 45 mil por ano, contra mais de US$ 57 mil da média masculina.
Para acrescentar insulto à injúria, o concorrente das primeiras eleições presidenciais de Obama, John McCain, pagava não só 24% de salário médio feminino a mais que Obama, como suas funcionárias recebiam mais que os homens da equipe. McCain, o Republicano, fechara o gap e invertera a equação, tudo sem a necessidade de leis estatais como as defendidas por Obama.
Pergunte se a grande imprensa explorou esse abismo entre discurso e prática nas eleições. Claro que não! E Obama colheria os frutos de seu sensacionalismo em prol das “minorias”, recebendo uma quantidade desproporcional de votos dessas categorias de eleitores. O populismo vende bem.
O discurso coletivista de Obama é evidente. Ama a humanidade como poucos, e disse que o verdadeiro pilar americano não é a meritocracia, mas cada um ser o guardião de seu “irmão” (“brother keeper”). Novamente, porém, são os fatos os maiores inimigos de Obama. Por acaso, ele tem um irmão, do mesmo sangue, que vive em uma favela no Quênia, mas que não recebe um centavo do homem mais poderoso do mundo, que quer, no entanto, cuidar de todos os seus “irmãos” desconhecidos. A grande imprensa explorou essa chocante contradição?
Em Obama’s Zombies, Jason Mattera expõe uma lista de “jornalistas” (prefere o termo prostitutas) que cobriram as eleições e logo depois foram trabalhar para Obama. Como acreditar em cobertura isenta e imparcial assim? Várias redes grandes, como MSNBC, ABC, CNN e tantas outras endossaram, de maneira escancarada, o apoio ao candidato Democrata. E é a Fox News que acaba acusada de parcialidade, a única entre as maiores que não tomou o partido de Obama.
Quando Bush aprovou o Patriot Act foi um escândalo, a imprensa caiu em cima dele, várias celebridades se manifestaram alertando que viviam em um país com liberdade ameaçada; mas, quando Obama não só manteve como expandiu seus poderes arbitrários, tivemos um constrangedor silêncio.
O duplo padrão de julgamento é a marca registrada da esquerda caviar. Obama goza desse privilégio. Ele tem Hollywood, a academia e a imprensa ao seu lado. Toda a nata da elite esquerdista está com Obama, não pelo resultado de suas medidas, ou pela solidez de suas ideias. Nada disso importa. Afinal, é “a” esquerda caviar em pessoa!
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Seu carro-chefe, o Obamacare, logo na largada começou a apresentar os resultados negativos previstos pela oposição. Várias empresas passaram a contratar menos pessoal ou até demitiram funcionários por causa do programa. O custo de saúde subiu. A previsão de aumento do déficit público graças aos gastos extras disparou. Mas ninguém da grande imprensa bateu forte nessa tecla.
Até mesmo no começo de 2013, ante um dado de “crescimento” negativo do PIB americano, a imprensa não intensificou o ataque, preferindo justificar o problema com motivos pontuais. Fosse Bush e jamais o tratamento seria o mesmo, o que comprova o viés da imprensa.
Obama posa, como todo grande esquerdista caviar, como protetor das minorias, incluindo a maioria feminina. Sua retórica é toda voltada para o combate ao machismo, que supostamente reduz o salário das mulheres (falso, como já vimos). Curiosamente, quando Obama era senador, as suas funcionárias recebiam um salário médio de quase US$ 45 mil por ano, contra mais de US$ 57 mil da média masculina.
Para acrescentar insulto à injúria, o concorrente das primeiras eleições presidenciais de Obama, John McCain, pagava não só 24% de salário médio feminino a mais que Obama, como suas funcionárias recebiam mais que os homens da equipe. McCain, o Republicano, fechara o gap e invertera a equação, tudo sem a necessidade de leis estatais como as defendidas por Obama.
Pergunte se a grande imprensa explorou esse abismo entre discurso e prática nas eleições. Claro que não! E Obama colheria os frutos de seu sensacionalismo em prol das “minorias”, recebendo uma quantidade desproporcional de votos dessas categorias de eleitores. O populismo vende bem.
O discurso coletivista de Obama é evidente. Ama a humanidade como poucos, e disse que o verdadeiro pilar americano não é a meritocracia, mas cada um ser o guardião de seu “irmão” (“brother keeper”). Novamente, porém, são os fatos os maiores inimigos de Obama. Por acaso, ele tem um irmão, do mesmo sangue, que vive em uma favela no Quênia, mas que não recebe um centavo do homem mais poderoso do mundo, que quer, no entanto, cuidar de todos os seus “irmãos” desconhecidos. A grande imprensa explorou essa chocante contradição?
Em Obama’s Zombies, Jason Mattera expõe uma lista de “jornalistas” (prefere o termo prostitutas) que cobriram as eleições e logo depois foram trabalhar para Obama. Como acreditar em cobertura isenta e imparcial assim? Várias redes grandes, como MSNBC, ABC, CNN e tantas outras endossaram, de maneira escancarada, o apoio ao candidato Democrata. E é a Fox News que acaba acusada de parcialidade, a única entre as maiores que não tomou o partido de Obama.
Quando Bush aprovou o Patriot Act foi um escândalo, a imprensa caiu em cima dele, várias celebridades se manifestaram alertando que viviam em um país com liberdade ameaçada; mas, quando Obama não só manteve como expandiu seus poderes arbitrários, tivemos um constrangedor silêncio.
O duplo padrão de julgamento é a marca registrada da esquerda caviar. Obama goza desse privilégio. Ele tem Hollywood, a academia e a imprensa ao seu lado. Toda a nata da elite esquerdista está com Obama, não pelo resultado de suas medidas, ou pela solidez de suas ideias. Nada disso importa. Afinal, é“a” esquerda caviar em pessoa!
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A nova mansão do casal Obama pertencia ao presidente do Boston Celtics, Wyc Grousbeck, e sua ex-mulher Corinne. Grousbeck é um homem de negócios, ao contrário de Obama, um capitalista que fez fortuna investindo em venture capital, ou seja, criando valor para o mercado, lançando empresas novas, gerando riqueza e emprego. Obama fez sua fortuna falando em tomar a riqueza alheia para distribui-la. Quem não enxerga a diferença precisa de óculos anti-ideologia. Quem não vê hipocrisia é extremamente limitado.
E quem chama de invejoso aquele que aponta a farsa do igualitarismo esquerdista, como se Obama apenas lutasse para que todos tivessem mais oportunidades (sim, todos vão ter agora mansões de R$ 50 milhões em ilhas particulares, com unicórnios e duendes espalhados pela propriedade), é um canalha.
Ah sim, detalhe final: a enorme mansão de Obama fica na beira do mar. Pelo visto ele também não está tão preocupado assim com o "aquecimento global", com o alarmismo de seus pares como Al Gore e companhia. Mais um caso de discurso e ação conflitantes, mas quem liga para os fatos quando há a narrativa?