O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Hussein Obama, disse que “se todos os países fossem governados por mulheres, o mundo seria melhor”. Segundo ele, as mulheres não são perfeitas, mas são “indiscutivelmente” melhores do que os homens.
Obama comprova, uma vez mais, ser o ícone da esquerda caviar global, que vive de aparências e lacração, numa visão estética de mundo. Quando ele realmente podia se engajar para que uma mulher fosse a primeira presidente americana, ele tirou o corpo fora, com Hillary Clinton chegando a responsabiliza-lo parcialmente por sua derrota.
Será que Obama acha que o Brasil melhorou com Dilma Rousseff? Será que ele pensa que a Argentina avançou com Cristina Kirchner? Quando um "progressista" como Obama puxa da cartola a cartada feminista, pode estar certo de que há interesse por trás: é de alguma mulher específica que ele está falando.
Seria Elizabeth Warren, uma das líderes nas primárias democratas? Ou seria, como alguns especulam, a possível entrada de Michelle Obama no páreo? A ex-primeira dama vem, afinal, preparando-se desde muito a moldar a imagem da "tia legal", preocupada com a família, com as crianças. Seria a preparação do terreno para sua entrada na política?
Os esquerdistas feito Obama não são sinceros quando falam da "mulher" no genérico, como uma abstração. Ou ele acha que Sarah Palin seria uma boa governante? Talvez Condoleezza Rice, quem sabe? E por que feministas nunca lembram de Margaret Thatcher, uma mulher "empoderada" que governou, com sucesso, o Reino Unido por uma década? Talvez porque ela era conservadora?
Obama banca o defensor da "igualdade de gênero", mas também é só da boca para fora. Em Esquerda Caviar eu já havia apontado para essa hipocrisia:
Obama posa, como todo grande esquerdista caviar, como protetor das minorias, incluindo a maioria feminina. Sua retórica é toda voltada para o combate ao machismo, que supostamente reduz o salário das mulheres (falso, como já vimos). Curiosamente, quando Obama era senador, as suas funcionárias recebiam um salário médio de quase US$ 45 mil por ano, contra mais de US$ 57 mil da média masculina.
Para acrescentar insulto à injúria, o concorrente das primeiras eleições presidenciais de Obama, John McCain, pagava não só 24% de salário médio feminino a mais que Obama, como suas funcionárias recebiam mais que os homens da equipe. McCain, o Republicano, fechara o gap e invertera a equação, tudo sem a necessidade de leis estatais como as defendidas por Obama.
Pergunte se a grande imprensa explorou esse abismo entre discurso e prática nas eleições. Claro que não! E Obama colheria os frutos de seu sensacionalismo em prol das “minorias”, recebendo uma quantidade desproporcional de votos dessas categorias de eleitores. O populismo vende bem.
A mídia adora Obama. A mídia mainstream tem viés "progressista", encanta-se com discursos, e não parece ligar tanto para fatos. Comentei sobre o tema no Jornal da Manhã hoje cedo:
O discurso feminista de Obama vale tanto quanto seu discurso classista. O ex-presidente é pela "igualdade", mas comprou sua terceira casa recentemente, uma mansão à beira do lago que custou cerca de R$ 50 milhões! Nada como discursos vazios, não é mesmo? Em suma, Obama é um fanfarrão!
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