A pandemia é real. O vírus chinês já matou centenas de milhares de pessoas no mundo todo. Não é uma "gripezinha", portanto, em que pese o fato de outras viroses também matarem centenas de milhares ao longo das temperadas de gripes. O covid-19, porém, mostrou-se mais forte, e ainda sem vacina.
Mas o uso político que oportunistas de plantão têm feito da doença é realmente um espanto. E algo cada vez mais escancarado. O Brasil passou esta semana o número absoluto de mortes da Itália, e essa foi a senha para os opositores do governo Bolsonaro partirem para o ataque com tudo, feito hienas e chacais.
Eis um exemplo:
População da Itália: 60 milhões. População do Brasil: 210 milhões. Comparar os números absolutos é puro oportunismo com fins politiqueiros. O MBL se transformou na CartaCapital ou no Brasil247. Está em casa, portanto, ao lado do PSOL, seu novo parceiro na união de derrubar o presidente. E conta com o apoio dos "antagonistas":
O rebelde fora de idade, uma espécie de tiozão do MBL, vai prender o Trump também? Os governantes da Espanha, da Itália? O Boris Johnson, do Reino Unido? Que tal o governador de São Paulo, o tucano João Doria, já que o estado é o epicentro da pandemia no Brasil?
São Paulo e Rio de Janeiro são os maiores focos da doença no país, e SP é responsável por quase 10 mil mortes; o rodízio radical imposto pelo prefeito tucano Bruno Covas aglomerou muito mais gente nos transportes públicos semanas atrás, o que pode explicar parte da alta dos casos; o STF delegou a estados e municípios o controle, enquanto cabe à União basicamente assinar os cheques; o carnaval atraiu multidões já numa época com casos de doença; o isolamento social, vendido como panaceia depois, era originalmente só para achatar a curva e impedir a implosão do sistema de saúde, mas não faltaram leitos, como atesta o próprio secretário em SP; não obstante tudo isso e muito mais, tem um monte de "analista" por aí que dedica 100% do seu tempo para culpar Bolsonaro pelas mortes.
Afinal, ele foi na padaria sem máscara! Ele demitiu o ministro Rolando Lero, que fazia da pandemia palanque político enquanto repetia "ciência, ciência, ciência" ao utilizar como fonte a patética OMS, um puxadinho da ditadura chinesa. Os mesmos que acusavam Bolsonaro de "genocida" por sair às ruas agora já defendem aglomerações e até "manifestações" violentas, pois vão contra o presidente. Qual a coerência?
Enquanto isso... justamente quando o Ministério da Saúde divulga o recorde de mortes, Doria e Covas autorizam a reabertura gradual do comércio e das atividades não-essenciais. Não vão acusa-los de sociopatas, genocidas ou obscurantistas que rejeitam a ciência? É só Bolsonaro o alvo mesmo? Não acham que, assim, dão bandeira demais do oportunismo politiqueiro no uso da pandemia?
"É óbvio que governadores e prefeitos estão obtendo resultados calamitosos na sua ação de combate ao vírus", constatou Guzzo em artigo na Gazeta. Mas não vemos um só ataque coordenado dos "radicais de centro" a eles. Por que será? Vemos, ao contrário, a contagem mórbida de cadáveres sendo colocada na conta do presidente.
Mas o povo não é trouxa. E, apesar da campanha sombria dos catastrofistas, a população segue otimista, como revelou estudo divulgado pela Gazeta: "Desde então, os sentimentos positivos vêm ganhando terreno e mesmo os últimos três meses de fortes convulsões não parecem ter abalado a tendência. O percentual de brasileiros que sente mais orgulho do que vergonha saltou para 67% no último levantamento".
Os abutres bem que tentam, e se esforçam bastante, mas, pelo visto, em vão. Patriotismo e otimismo não combinam com esquerdismo e oportunismo...
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