O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), voltou a defender nesta quarta (22) o uso de uma linguagem mais simples no Judiciário, mas fez uma analogia a posições do Kama Sutra, em referência ao famoso manual indiano de sexo.
A fala ocorreu durante o lançamento do Anuário da Justiça Brasil 2024 da editora Conjur, em Brasília, em que Barroso discursava sobre a necessidade do livro para as pessoas conhecerem melhor o Judiciário.
Barroso, no entanto, reconheceu que o meio jurídico “muitas vezes não se ajuda” pela “linguagem hermética excludente que, muitas vezes, dificulta a compreensão do que a gente faz”.
Assim como Lula, Barroso parte da premissa que a alta rejeição ao trabalho supremo se deve à falta de uma comunicação mais efetiva. Ledo engano. Se alguém colocar esterco na mais bela embalagem, ainda assim não vai seduzir muita gente. O problema, em suma, é de conteúdo.
O povo não é bobo e já se deu conta de que o STF tem agido ao arrepio da lei. É este o problema, ponto. Barroso se disse feliz com pesquisa que mostra alta desaprovação do STF, pois diz que seu trabalho é proteger a Constituição, não agradar a todos. E como cada um tem sua interpretação dos fatos, sempre haverá discordância.
Curioso que 99% dos críticos sejam de direita! O STF não desagrada "gregos e troianos", mas sim "bolsonaristas", que são perseguidos. A turma do Janones não tem do que reclamar! A esquerda tem um salvo-conduto, os corruptos são protegidos, até os traficantes conseguem decisões favoráveis no STF. Já dona de casa patriota...
"Perdeu, mané. Não amola!" Pelo visto era o Barroso já praticando a linguagem mais popular para melhorar a comunicação suprema. "Nós derrotamos o bolsonarismo", dito num convescote comunista da UNE, também foi de uma clareza ímpar – e a confissão de um crime, mas isso é outro assunto.
Malu Gaspar, autora de livro sobre a Odebrecht, chamou de "super terça do Judiciário" o dia em que Dirceu, Marcelo Odebrecht, Renan Calheiros e Romero Jucá foram agraciados em decisões generosas de ministros supremos, afirmando que isso "encarna grande acordo nacional". A fim de seguir a recomendação de Barroso, podemos resumir assim: o STF ferrou com o povo honesto para proteger corrupto!
O editorial da Gazeta foi direto ao ponto: "Toffoli insiste em transformar a Lava Jato em uma enorme conspiração entre magistrados e membros do Ministério Público com objetivos políticos. O que o ministro do STF faz é a inversão pura e simples da realidade". Eis aí uma linguagem que o povão entende: o STF mente!
Barroso quer linguagem mais simples no Direito, para não abusar de palavrão jurídico que parece posição de "Kama Sutra". Vamos ajudar: o STF parece advogado defensor de corrupto e pratica orgia jurídica. Não sei ao certo quantas posições o Kama Sutra recomenda, pois não sou especialista no assunto como Barroso parece ser. Mas sejam lá quantas forem, o povo sabe que está sendo "ferrado" de várias maneiras possíveis. Quantas formas há de se rasgar uma Constituição?
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