Numa disputa apertada, Yamandú Orsi venceu o segundo turno das eleições no Uruguai com 49,66% dos votos, contra 46,06% de Álvaro Delgado, candidato de Luis Lacalle Pou. Em seu discurso de vitória, o esquerdista afirmou que ele será o presidente “do crescimento nacional” e que construirá “uma sociedade mais integrada”. Só se abandonar a sua ideologia...
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Orsi se elegeu com apoio do ex-presidente José Mujica (2010-2015). Antes de se candidatar ao cargo de presidente, ele cumpriu dois mandatos como prefeito na cidade de Canelones, no segundo departamento mais populoso do país. Professor de História, Orsi começou sua vida de ativista político como fã do assassino Che Guevara.
Espero que a lição para a direita brasileira seja a de que, em 2026, será preciso ter um candidato firme nos valores conservadores, que tenha a coragem de falar a verdade sobre os comunistas
Poderia ser só uma fase de juventude romântica e alienada, mas não. Muitos anos depois, quando já havia se tornado político, Yamandú Orsi continuou fã do responsável por execuções em massa em nome da "revolução" ao comemorar, ao lado de Mujica, o 90º aniversário de Che, em Rosário, na Argentina.
Seu partido, a Frente Ampla, defende diversas medidas "progressistas" como o aborto, legalizado em 2012 pela gestão do esquerdista Mujica, e a produção e venda de maconha para uso recreativo. Yamandú Orsi também anunciou a intenção de discutir a redução da idade mínima para a aposentadoria no país. Difícil imaginar um crescimento econômico sustentável com esse mapa de voo...
A vice-presidente eleita ostenta com orgulho uma foto ao lado do símbolo maior do comunismo, a foice e o martelo. Há quem diga que o comunismo morreu, que isso é paranoia de "reacionário", mas basta olhar para Venezuela, Cuba e Nicarágua para constatar que quem repete isso quer apenas enganar trouxas. O problema é que não faltam trouxas por aí...
A começar pelos típicos tucanos. O candidato de Lacalle Pou fez uma campanha "limpinha", tentando demonstrar respeito pelo adversário, bem ao estilo "refinado" dos social-democratas. Nada aprendeu com a derrota de Macri na Argentina, ou com a vitória de Javier Milei, que fez o oposto e partiu para cima dos comunistas. Milei, inclusive, decidiu se afastar de sua vice agora, por vê-la próxima demais da casta esquerdista.
Mas há muito "direitista" ainda que enxerga nos métodos de Milei algo reprovável, preferindo uma postura mais... "pragmática". Preferem falar só de economia e deixar de lado os aspectos morais, as pautas de costumes e nunca apontam seus inimigos pelo que são: comunistas perigosos que não respeitam a democracia de fato.
Agora o Mercosul estará vermelho novamente, com mais um membro sob o comunismo. É péssima notícia para o continente. Espero que a lição para a direita brasileira seja a de que, em 2026, será preciso ter um candidato firme nos valores conservadores, que tenha a coragem de falar a verdade sobre os comunistas e que não fique restrito ao "pragmatismo econômico".
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