Deputados da Alesp (Assembleia Legislativa de SP) aprovaram, por 59 votos a favor, o texto-base da reforma da Previdência dos servidores do estado nesta terça. Este foi o segundo turno de análise do texto. A sessão foi marcada por quebra-quebra e confusão nos corredores, além de ação da Tropa de Choque com balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo do lado de fora da Assembleia.
Sindicalistas entraram em confronto com a Tropa de Choque da PM após tentarem invadir o plenário da Assembleia da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) para acompanhar a votação. Os servidores estaduais, que protestavam contra as mudanças propostas pela gestão João Doria (PSDB), ocuparam o corredor que dá acesso à entrada para a galeria do plenário, onde o público acompanha as sessões. Houve empurra-empurra e gritos de "invade" e "abre".
Sâmia Bonfim, do PSOL, comentou: "O neoliberalismo e o autoritarismo são as duas faces da mesma moeda. Dentro do plenário, os deputados de SP votam uma reforma farsesca que ataca o serviço público e os servidores. Do lado de fora, os trabalhadores reprimidos pela tropa de choque e impedidos de participar".
Arthur do Val, o mamãefalei ligado ao MBL, retrucou: "Neoliberalismo? Bahia governada pelo PT e Maranhão governado pelo PCdoB aprovaram ref. da previdência. Trabalhadores? Sindicalista que vem às 10h de uma terça jogar cadeira, tentar invadir o plenário, ameaça deputado e agride policial? São vagabundos!"
Ele continuou, após postar mais vídeos com as cenas de violência e depredação: "Os únicos trabalhadores no vídeo são a tropa de choque e o povo que vai pagar e limpar essa baderna. De resto só terrorista e vagabundo". O deputado estadual já tinha sido agredido por vagabundos no passado ao chama-los de... vagabundos.
O deputado federal Kim Kataguiri, também ligado ao MBL, lamentou: "Sindicalistas xingam, agridem PMs e depredam patrimônio público na ALESP. Muitos destes, professores. Servidores responsáveis pela educação dos nossos jovens. Lamentável".
Fernando Holiday, vereador e também do MBL, comentou:
O advogado e professor Pavinatto desabafou: O que é uma agressão verbal de Bolsonaro perto da violência física da esquerda que acabou de depredar e incendiar a Alesp, além de violentar seguranças e policiais? Num país em que o melhor é o menos péssimo, fica claro o não arrependimento do apoio dado em 2018".
Os sindicalistas parecem cães raivosos vendo a ração indo embora. As mamatas são retiradas por questão aritmética, de sobrevivência do próprio estado, e eles não aceitam perder privilégios. A esquerda nunca defendeu os pobres; ela defende os servidores públicos privilegiados à custa da população toda. E o faz à base de gritos e pontapés em policiais.
Felizmente, porém, os cães sindicalistas latem e até mordem, mas a caravana do progresso avança...
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