Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Rodrigo Constantino

Rodrigo Constantino

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Pátria da Liberdade

Ouça este conteúdo

Neste sábado, os americanos celebraram mais um aniversário de sua independência. O grande divisor de águas entre a era da servidão e da liberdade foi a Revolução Americana. Ali seria selado o direito do povo a um governo que respeitasse as liberdades individuais como nunca antes fora visto.

A famosa passagem da Declaração de Independência, de 1776, deixa isso claro: “Consideramos estas verdades evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais, que são dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade”.

A independência americana foi conquista de um povo que não aceitava a subordinação facilmente. A Grã-Bretanha, bastante endividada, tentou impor mais tributos aos colonos. Várias tentativas e abusos acabaram culminando na famosa “Festa do Chá”, em Boston. Era a gota d’água para os americanos.

O panfleto político escrito por Thomas Paine, em janeiro de 1776, jogou lenha na fogueira revolucionária. Paine deixou claro que o papel do governo era garantir a segurança, e destacou que ele, mesmo no seu melhor estado, “não é mais que um mal necessário”.

É verdade que nem todos estavam incluídos nesses direitos individuais que os “pais fundadores” defenderam. Muitos deles eram proprietários de escravos. Era este o contexto da época, ignorado pelos revisionistas de hoje que desejam apagar o passado derrubando estátuas, em vez de aprender com ele.

Mas parece inegável que na própria Declaração de Independência estavam plantadas as sementes que levariam à abolição dos escravos. Os principais abolicionistas baseavam sua causa em princípios morais, retomando a ideia da lei natural advogada por Thomas Jefferson na Declaração.

A Revolução Americana representou um marco na história. Combateu o excesso de tributação, assim como a ausência de representação política. Entendeu que o governo serve para proteger as liberdades individuais, e que cada um deve ter sua propriedade preservada, assim como deve ser livre para buscar a felicidade à sua maneira. Buscou limitar ao máximo o poder estatal, protegendo os indivíduos da ameaça do próprio governo. Compreendeu que a descentralização do poder por meio do federalismo é fundamental. Em suma, criou a primeira República com bases realmente liberais.

Infelizmente, os próprios americanos parecem ter esquecido das principais lições de seus fundadores. Os democratas se mostram cada vez mais radicais, e os professores ensinam os jovens a cuspir no legado de seus antepassados. Nenhum país é perfeito, mas a América merece reconhecimento por sua excepcionalidade. Só mesmo a inveja impede a constatação de que os EUA, mesmo com seus defeitos, representa a Pátria da Liberdade!

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.