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Rodrigo Constantino

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Penso, logo sou livre

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Por Rachel Carminati, publicado pelo Instituto Liberal

Quando nascemos, somos extremamente dependentes de outras pessoas para sobrevivermos. Sem o apoio de alguém, não conseguiríamos nos alimentar e acabaríamos morrendo. Os nossos pais ou semelhantes nos ajudam nos primeiros passos e logo aprendemos a sorrir, a falar, a andar e a ter consciência da nossa própria existência. Esse é o instinto humano.

No ciclo inicial da vida, recebemos milhares de informações que contribuem para formar a consciência que nos ajudará a forjar a capacidade de pensamento, o que chamo de liberdade de consciência, ou o “eu”. A cada instante, por meio das experiências, apreendemos “o que” e o “como” fazer, e a razão passa a complementar o instinto natural humano.

Nós nascemos livres, todavia, dependentes de cuidados até que tenhamos autonomia para seguir nossos próprios caminhos. Logo, somos livres para viver a vida com entusiasmo e sermos mais felizes a cada dia? Não, não somos. O fato de termos consciência da existência, de comer e de beber não significa que somos livres. O que, então, nos faz ser livres?

Um ser com restrição à informação jamais alcançará a liberdade plena. O conhecimento é alicerce para a independência racional e, por conseguinte, para o livre-arbítrio. Aquele que está desprovido de sapiência ficará fadado a ter sempre outrem a decidir por ele. Ademais, toda vez que alguma instituição ou alguém decidir pelo outro, infringiremos a liberdade. O fato é que não existe meia liberdade. Quem é meio livre é, também, por definição, meio preso. A liberdade não é dividendo: ou temos ou não temos.

São, ao longo da história, dezenas de exemplos de ameaça à liberdade. Já houve períodos em que os indivíduos tinham acesso restrito ao conhecimento e a ignorância era utilizada como ferramenta de manipulação das massas. Em outros períodos, notamos a violação à liberdade de expressão, sexual, de imprensa e de raças. Nesses períodos cabia apenas ao indivíduo aceitar a escolha alheia como algo bom para ele, não por vontade própria e sim pela imposição. Não obstante, na atualidade, as ameaças ainda coexistem.

Para mitigar o poder da sobreposição de escolhas, é fundamental que o conhecimento seja disseminado a fim de que o indivíduo tenha plena capacidade cognitiva de decisão, o que é melhor para si com base em uma escolha própria, individual e intransferível.

“Ideais e somente ideias podem iluminar a escuridão”, afirma Ludwig Von Mises. O conhecimento é a fonte para a libertação das amarras impostas, ao longo dos anos, à sociedade. É algo que por muito tempo foi objeto de poder e domínio das massas, porém é algo que ninguém pode nos roubar e é através dele que nos tornaremos cada vez mais capazes, com juízo de valores e reponsabilidade individual, de sermos o que realmente queremos ser: livres!

*Rachel Carminati é associada II do Instituto Líderes do Amanhã.

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