Não vou entrar na questão de quem é Kamala Harris, que já vem sendo pintada pela velha imprensa como uma séria ex-procuradora capaz de "consertar" ou "unir" a América. Não vou, aqui, mergulhar em seu passado, mostrar seu radicalismo, suas concessões absurdas à agenda woke, seu despreparo, suas risadas histéricas diante de perguntas difíceis, nada disso. O tema ainda não é Kamala Harris. Pois Joe Biden ainda está vivo. Não?
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Qualquer jornalista minimamente sério deveria ter uma só pergunta em mente: por onde anda Biden? O presidente anunciou sua desistência da corrida eleitoral por meio de um tweet! E sumiu! Escafedeu-se! Desapareceu por completo. Ninguém o viu, não há uma só aparição diante das câmeras da TV. E a mídia vai seguir tratando isso com normalidade? A forma de sua saída não desperta qualquer curiosidade?
O mínimo que se esperava é que o presidente aparecesse em uma coletiva para explicar direito sua decisão, e porque permanece como presidente se não vai mais concorrer à reeleição
Ao menos uma fonte relata que Biden estaria entre a vida e a morte. Bem, isso já sabíamos faz tempo, em que pese o esforço da imprensa em esconder. Mas essa fonte alega que Biden vai morrer nos próximos dias. Se é verdade ou não ninguém sabe ao certo. Mas que seu sumiço neste momento é mais do que suspeito, isso é. O mínimo que se esperava é que o presidente aparecesse em uma coletiva para explicar direito sua decisão, e porque permanece como presidente se não vai mais concorrer à reeleição.
Mas a imprensa não quer saber de nada disso. Está já focada em enaltecer Kamala, em pintá-la como uma grande política, até moderada, que já está com os delegados democratas suficientes para garantir seu nome como o escolhido e unir o partido para derrotar a terrível ameaça que Donald Trump representa. São só narrativas e pura militância, nada mais. Não há qualquer preocupação em se fazer jornalismo mais. Nem quando a saúde do presidente americano está em jogo!
Biden se tornou um enorme incômodo para os democratas quando expôs a farsa toda naquele fatídico debate. Os mesmos que garantiam que o presidente estava totalmente afiado passaram e exigir sua retirada da campanha. Mas ele afirmava que não sairia de jeito nenhum, e por isso passou a ser alvo dos mais duros ataques da própria elite democrata. O fogo "amigo" foi intenso, até que surgiu a carta de renúncia da candidatura. Aí ele passou a ser elogiado como grande abnegado patriota por abrir mão do poder em prol da nação...
É um roteiro piorado de House of Cards, lembrando que Frank Underwood, o personagem de Kevin Spacey, era... um democrata. A esquerda parece cruel, fria e calculista em todo canto do mundo, pois só pensa "naquilo", no poder. E está disposta a tudo por ele. Os "humanistas" não ligam a mínima para o destino de Biden, desde que possam, agora, alimentar alguma esperança de vitória para manter as boquinhas, os cargos, as verbas e o poder. Biden pode estar morto que não faz a menor diferença para essa gente.
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