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Muitos formadores de opinião não escondem mais: eles acham que um presidente não deveria mandar nada, ao menos não se for um "irresponsável" como Bolsonaro, e que sequer o ministro da Saúde deve ser a última voz (afinal, sabem que o presidente é o chefe e pode trocar de ministro, o que quase aconteceu essa semana). Então eles defendem abertamente uma espécie de ditadura dos "especialistas", no caso, da OMS!
Merval Pereira, do GLOBO, escreveu em sua coluna de hoje nesse sentido, considerando um absurdo o governo ter, em sua equipe, gente que discorda diametralmente da OMS:
"Ao insistir no uso da cloroquina sem que haja comprovação científica de sua validade, e colocar no seu gabinete de crise técnicos que pensam diametralmente oposto ao que a OMS recomenda, Bolsonaro está apenas criando uma nova crise na saúde".
Resta ao jornalista explicar por que devemos seguir cegamente a instituição que negou a pandemia no começo, aceitou os dados oficiais da ditadura chinesa, recomendou que não era preciso usar máscaras e afirmou que o vírus não era transmitido de humano para humanos. Recordar é viver:
Ou seja, o histórico de recomendações da OMS não é dos melhores, para dizer o mínimo. No mais, é importante frisar quem é seu diretor-geral. Esta Gazeta publicou um perfil do sujeito, e não é nada animador. Eis um trecho:
O dr. Tedros é dono de um passado controverso. Antes de se eleger como diretor da OMS, ele foi acusado de encobrir três epidemias de cólera em seu país de origem, a Etiópia, quando ministro da Saúde. O país era então governado por Meles Zenawi, um dos principais líderes do partido de origem marxista Frente de Libertação do Povo Tigré (partido que se baseou em experiências da Rússia dos bolcheviques, da China maoísta e de Ho Chi Minh. Vietnã), ao qual o dr. Tedros é filiado. Zenawi foi acusado de governar desrespeitando as liberdades civil e impondo uma cultura de repressão política intolerante às dissidências.
Na ocasião da eleição do dr. Tedros para o cargo de diretor-geral da OMS, Lawrence O. Gostin, diretor do Instituo O’Neill de Direito Nacional e Global de Saúde na Universidade Georgetown e conselheiro do principal adversário do dr. Tedros ao cargo de diretor da OMS, o britânico dr. David Navarro, chamou a atenção para a longa história da Etiópia de negar surtos de cólera. Alguns desses surtos ocorreram sob o olhar do dr. Tedros.
Além disso, e como se já não fosse muito, há evidências de que a OMS é mesmo um puxadinho chinês. A Fox News tentou entrevistar o diretor canadense da organização, e quando perguntaram sobre Taiwan, eis o que aconteceu:
Em sua coluna de estreia aqui na Gazeta, Guilherme Macalossi tocou justamente nesse ponto, e concluiu:
"O fato é que a omissão de caráter criminoso da China e os protocolos contraditórios da OMS potencializaram o dano que o coronavírus causou e vem causando para a humanidade. Depois que tudo isso passar, é necessário que a China seja responsabilizada pelo seu papel e a OMS seja remodelada de modo a se tornar efetiva em situações como essa."
A coisa está tão escancarada e feia que o editorial do WSJ, um dos jornais mais sérios do mundo, concluiu que talvez seja o caso de os Estados Unidos, maiores financiadores da OMS, cortarem o financiamento. A ideia tem ganhado força por aqui, com vários conservadores defendendo esse caminho. E parece que Trump já considera essa possibilidade:
Diante de tudo isso, é impressionante como jornalistas parecem afoitos em delegar a soberania nacional para tais órgãos incompetentes e corruptos supranacionais, que parecem cúmplices da ditadura chinesa. É globalismo que se chama, não?
Sobre a hidroxicloroquina, que apresenta vários sinais positivos de eficácia, cada vez mais gente aceita seu uso precoce, os médicos tomam, mas nem todos admitem (é o novo "fumei, mas não traguei" do Clinton sobre maconha), enquanto os jornalistas parecem torcer contra seu sucesso. Politizaram até a medicina! E ainda tentam monopolizar a fala em nome da ciência, só porque querem obedecer passivamente a OMS...
PS: Quando Bolsonaro não quis mostrar o seu exame do coronavírus, os jornalistas caíram em cima, alegando que como presidente ele não poderia esconder isso. Onde anda essa turma agora que o responsável pela equipe paulista de combate à pandemia se nega a responder se usou ou não a hidroxicloroquina?!