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Por que torcem contra a cloroquina?
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Numa guerra quebramos protocolos. As condições normais de temperatura e pressão desaparecem, dando lugar ao improviso. O governo liberal passa a gastar muito mais, deixando para depois o ajuste fiscal; estados democráticos se tornam autoritários e tomam medidas típicas de ditaduras; perdemos nossas liberdades temporariamente; etc.

Tudo isso é aceito por muitos como medidas drásticas necessárias para conter o problema e sobreviver. Só não aceitam abandonar o protocolo rígido da medicina com um remédio que vem mostrando bom resultado e tem baixo risco. Nesse momento, puxam da cartola a necessidade de estudos científicos mais robustos. Estranho, não?

Maconheiro faz apologia a drogas ilegais e ninguém liga. Mas se o sujeito passa a relatar os indícios alvissareiros da hidroxicloroquina, pedem até sua cabeça e o chamam de traficante!

Parece exagero, mas foi exatamente o que fez a militante de esquerda Vera Magalhães com Helio Beltrão, de forma leviana e criminosa. Entre um panelaço e outro, ou um bolinho de bacalhau e uma música dos Beatles, a "jornalista" parou seu diário da quarenta para atacar de forma baixa e vil o liberal, pedindo inclusive sua cabeça na Folha, onde ele tem coluna. Parece até que alguns torcem contra o remédio e pelo coronavírus...

Essa incoerência, porém, não passou despercebida nas redes sociais, e vitalizaram um meme que resume muito bem a hipocrisia da turma:

Marcelo Freixo já chegou a defender "dosagem segura" de crack durante eleição. Isso mesmo: crack! Mas na hora de falar da hodroxicloroquina, ficam histéricos, alegam que não há certeza de sua eficácia, cobram mais responsabilidade e mais estudos. Teria alguma ligação com o fato de Trump e Bolsonaro estarem apostando suas fixas nesse cavalo?

Pergunta retórica, claro. A turma antigoverno parece tão disposta a derrubar o presidente que não se importa de atacar um remédio que parece mostrar bons efeitos com baixos riscos, e ainda espalha teorias conspiratórias sobre a "obsessão" de Bolsonaro com o troço, como fez O Antagonista e Martim Vasques:

A trama? Bolsonaro está podendo mesmo, então! Manda até em Trump! Foi o presidente americano quem falou antes sobre a cloroquina. Que, aliás, é um remédio amplamente utilizado há décadas, e genérico! Mas o escritor prolixo, seguido por Vera nas redes sociais, matou a charada: Bolsonaro quer só ajudar um amigo empresário! Uma vez olavete, sempre olavete: você tira o sujeito da seita, mas não tira a mentalidade de seita dele. Ele apenas trocou e hoje é da seita dos "veretes"...

Enquanto alguns espalham fake news, teses conspiratórias e alarmismo para tentar derrubar o presidente, outros trabalham para de fato descobrir a verdade e ver se o caminho da cloroquina pode mesmo salvar vidas. Helio Beltão fez uma "live" com o professor Paolo Zanotto e com o Dr. Pedro Batista Jr., do Prevent Senior, e foi um sucesso. Até o presidente compartilhou:

Entendo gente séria que pede cautela, que tem medo de, por excesso de esperança na cloroquina, as pessoas relaxarem com as medidas duras de isolamento. Mas confesso que tem muita gente que parece mais no negócio do alarmismo mesmo, quase torcendo pelo vírus! Parecem abutres da turma do "quanto pior, melhor". A coisa chegou a um patamar tão bizarro que Lobão e Luciano Ayan estão até defendendo o PT já:

Numa democracia séria não há espaço para uma quadrilha disfarçada de partido como o PT. Mas os "liberais" (risos) cerram fileira com o ex-petista para condenar o MPF por defender a cassação do registro do "partido", que recebe até grana internacional.

Muitos entraram no clima de torcer pelo pior mesmo. Colegas meus jornalistas elogiam a capa do Globo por dar rosto às mortes por (ou com) coronavírus, e afirmam que não é uma gripezinha. Não é e isso já está claro. Mas pergunto qual seria a reação se mostrassem rostos de mortes causadas por gripe comum. Era sensacionalismo o nome disso, não? Mudou por causa de Bolsonaro, foi?

Que tal se o jornal mostrasse rostos de gente curada com a hidroxicloroquina? Só pra variar um pouco e vender esperança em vez de pânico. Mas aí a torcida do corona não ia gostar, né? Eis um exemplo de quem parece querer disseminar medo:

Aliás, um parêntese: a coisa que mais me dá náuseas nessa minha área é a troca de elogios e afagos mútuos entre a patota corporativista, um lambendo o outro, levantando a bola do colega, citando os companheiros nos textos. Uma matilha unida que passa a acreditar que cada um é o máximo. A “conversa” deles é um monólogo dentro da bolha. Fora da turminha são todos “obscurantistas”... Coitados!

O fato é que, enquanto eles ladram, o governo indiano vetou a exportação de qualquer hidroxicloroquina após conversa com Trump. A Índia quer manter todo o estoque no país. O remédio já começa a ser usado em vários hospitais americanos. Mais e mais gente passa a falar sobre o assunto, que antes era até censurado nas redes sociais.

Será que ela é mesmo a Santa Cloroquina? Não sabemos ainda, é verdade. Há sinais positivos. Mas uma coisa é certa: estamos diante de uma emergência sem precedentes, pois as paralisações colocaram o mundo de joelhos e podem causar uma depressão, além das perdas de vidas que continuam. Nesse cenário, é difícil demais entender o excesso de "zelo" de alguns com "mais estudos" na hora de ministrar um remédio de baixo risco e que tem surtido efeito em vários pacientes. O que se passa?

O mundo está colocando máscaras por conta do coronavírus. Mas, como Ana Paula Henkel lembrou, a pandemia também fez com que muitos arrancassem com vontade suas máscaras de humanistas. São apenas abutres oportunistas, que politizaram tudo e não conseguem mais esconder seu desejo patológico de derrubar Bolsonaro.

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