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Rodrigo Constantino

Rodrigo Constantino

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Precisamos falar sobre a cristofobia

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O presidente Bolsonaro fez seu discurso na ONU, em tom sereno, com apresentação de dados que derrubam a falácia de que somos o patinho feio no meio ambiente global, e destacou a importância de condenarmos a cristofobia mundo afora. Foi o suficiente para uma celeuma.

Os "intelectuais" e "jornalistas" enxergam nisso pura teoria conspiratória. "Como assim, cristofobia?! Todos sabem que o grande problema no mundo é a islamofobia!" Por que tratar desse assunto, num país como o Brasil, tolerante com todas as religiões, importa?

Vamos lá. Em primeiro lugar, islamofobia passou a significar qualquer crítica razoável ao Islã, a religião da submissão plena que não costuma tratar minorias ou mulheres com muito apreço. Não obstante, vemos movimentos LGBT e feministas com faixas contra a "islamofobia". O que está por trás disso?

É crucial compreender o fenômeno para entender o que está em jogo. O denominador comum dessa mistureba toda é demonizar o "homem branco heterossexual cristão", o "malvadão" responsável pelo legado da civilização ocidental. Até a ONU resolveu "lacrar" nesse sentido, ignorando que é uma criação desse mesmo legado (nem tudo foi positivo).

Nos Estados Unidos a divisão está bem clara: a esquerda democrata aplaude movimentos radicais que derrubam estátuas dos "pais fundadores", cospem no legado dos antecessores e tentam reescrever a história, pintando o Ocidente como um rastro de opressão, enquanto os republicanos conservadores enaltecem o passado imperfeito, mas amplamente favorável aos indivíduos, ainda mais em comparação com outras civilizações.

Atacar o cristianismo tem sido fundamental para a estratégia totalitária dos "progressistas", cuja religião é secular, política, uma verdadeira seita ideológica. É nesse sentido que os massacres a cristãos pelo mundo são ignorados, enquanto qualquer crítica feita ao Islã é recebida como prova de preconceito. Não há lógica além do desejo de destruir o legado ocidental. É por isso que notícias assim recebem pouca atenção:

Tente ser cristão na China atual e veja como a liberdade religiosa está longe de ser uma realidade fora do mundo ocidental. Mas a China é poupada pelos "intelectuais", enquanto os Estados Unidos são demonizados. Quando Reinaldo Azevedo ainda tinha compromisso com os fatos, eis o que ele reconhecia:

Eis outra notícia assustadora:

Sim, os cristãos são perseguidos, e nos países em que o cristianismo deixou como legado a tolerância e a liberdade individual, a coisa mais segura do mundo é detonar o próprio cristianismo. A cristofobia é um problema real, e Bolsonaro está coberto de razão ao lançar luz sobre ele, clamando por maior liberdade religiosa.

O "nojinho" e a reação de desprezo dos nossos "intelectuais" e "jornalistas" cosmopolitas apenas mostram como do estado laico chegamos ao estado antirreligioso, ou melhor, para ser mais preciso, um estado anticristão. Vale tudo, menos respeitar a tradição cristã...

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