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Rodrigo Constantino

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Economia

Esquerda declara guerra ao “mercado”… novamente!

Lula e Haddad
Mercado vê governo mais preocupado com popularidade de Lula do que equilíbrio fiscal. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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O "mercado" voltou a ser o bode expiatório do PT, principalmente após pesquisa que mostra 90% dos analistas e investidores considerando ruim o rumo do governo. Lula disse que melhorou então, já que na campanha era 100%. Mais uma mentira, claro. O gráfico mostra deterioração acentuada da percepção desses gestores.

Muitos "farialimers", como são chamados, fizeram o L. Podemos pensar em Arminio Fraga, Luis Stuhlberger, Samuel Pessoa, João Amoedo, Pedro Malan, Persio Arida, Andre Esteves, Elena Landau, entre outros. Agora estão com medo, preocupados ou já afirmam que estamos ferrados, como fez o empresário Rubens Ometto, que doou um milhão de reais para a campanha de Lula.

Não há país próspero sem respeito aos fundamentos econômicos básicos. Não há criação de riqueza e empregos sem um mercado de capitais bem desenvolvido. Não há qualquer antagonismo entre o "mercado" e o "povo", como quer o petismo

Sempre que o PT escolhe o populismo, ou seja, sempre que está no poder, o tal mercado acusa o golpe após breve período de esperança de que finalmente os petistas tenham aprendido lições importantes. Quem nunca aprende, pelo visto, são os economistas tucanos que alimentam essa esperança tola. O PT não quer aprender com o liberalismo, pois seu projeto é de poder político totalitário.

O mercado não é uma entidade com CPF ou CNPJ como a narrativa do PT dá a entender, mas sim um mecanismo dinâmico com a interação de milhares de investidores brasileiros e estrangeiros. Como esses gestores sabem fazer conta e precisam antecipar o futuro, quando o governo petista sinaliza que vai pisar no acelerador da gastança demagógica, sem qualquer responsabilidade fiscal, o termômetro mostra a febre do doente. A esquerda quer quebrar o termômetro.

Eliane Cantanhêde, jornalista que janta com Dirceu, escreveu: "Para o mercado, tudo é um desastre; na vida real, milhões saem da miséria". É a mesma tônica de Míriam Leitão, que parece disputar o prêmio de funcionária do ano do PT. Eduardo Moreira, o encantador de asnos que virou uma espécie de economista do MST, afirmou que o mercado quer a crise sempre, pois ela exige privatizações. O "mercado" é uma entidade malvada e insensível, um "dinossauro voraz" na expressão do próprio Lula.

Tudo balela, claro. Não há país próspero sem respeito aos fundamentos econômicos básicos. Não há criação de riqueza e empregos sem um mercado de capitais bem desenvolvido. Não há qualquer antagonismo entre o "mercado" e o "povo", como quer o petismo. Sempre que governos se mostram irresponsáveis e perdulários, quem paga o pato é justamente o povo mais pobre. Pergunte aos cubanos e aos venezuelanos.

Mas, para Alexandre de Moraes, não existe mais comunismo. Existe, porém, o "capitalismo selvagem" que ele denuncia nas redes sociais, como desculpa para pregar a censura. A aliança nefasta entre petistas e tucanos foi o que nos trouxe até aqui, e estamos vivenciando apenas o começo da tragédia. A situação vai piorar, e muito.

Podem se preparar para o pior, pois são os mesmos que já quebraram o Brasil antes, e não mudaram nada. Ou pior, estão mais vingativos e autoritários, e já rasgaram a Constituição e atropelaram o Congresso com o ativismo judiciário. E essa patota declarou guerra ao "mercado", ou seja, ao bom senso matemático. Em democracias, isso costuma terminar mal para os populistas. Mas o Brasil não é mais uma democracia...

Conteúdo editado por: Jocelaine Santos

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