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Existe uma constante na política mundial: a esquerda radical vai sempre destruir tudo, e mesmo assim a cada nova chegada sua ao poder será enaltecida por uma legião de artistas e intelectuais como um incrível momento para a "justiça social". A lição que aprendemos com a história é que existe uma turma que nunca aprende com a história.
Não foi diferente na Argentina. O casal Kirchner destruiu o país, que já vinha sendo destruído faz tempo, e foi enxotado do poder. Macri venceu com plataforma liberal, mas não foi capaz de segui-la, e Kirchner voltou ao poder, com Fernández como "poste".
Não era preciso ser um liberal atento para prever o caos. Bastava não ser alienado. Mas nossos artistas e intelectuais, em geral, são alienados. Foi por isso que figuras como Zélia Duncan "morreram de inveja" dos hermanos, pois eles sim, tinham um presidente nessa pandemia:
Passa o tempo, e o que temos? A Argentina está mergulhada no caos, seu PIB caiu quase 20% no segundo trimestre, um dos piores resultados do mundo, e o isolamento radical festejado pela patota não adiantou nada. Na verdade, os casos de morte por covid-19 estão aumentando e o país vai mal, muito mal na comparação global:
Pesquisas mostram que a popularidade do presidente já desabou, e não é por menos: a crise é aguda, o peso argentino não vale quase nada e as reservas internacionais caíram um terço recentemente. Fernández enfrenta, portanto, a fúria popular:
Mas se é o pior mês de Fernández, o mesmo não pode ser dito sobre Bolsonaro. Mesmo com todos os ataques infames de parte da mídia, que mente deliberadamente, distorce as falas do presidente e o pinta como um genocida, as novas pesquisas mostram a taxa de aprovação de Bolsonaro em alta, para desespero do clubinho socialista:
"Somos os 70%", diziam os esquerdistas radicais que não representam nem 10% do povo. Enquanto isso, sai o Ibope e mostra que 69% dos entrevistados avaliam o governo Bolsonaro como regular, bom ou ótimo. Achamos os reais 70%!
O editorial do Estadão, porém, parece inconformado. Hoje seu editorial faz jus ao seu nome. Chama o governo Bolsonaro de "irrelevante", pois se exime de "assumir suas responsabilidades". Na verdade, o jornal lamenta que o poder Executivo não seja uma espécie de máquina concentradora de poderes. O jornal deve sentir muita inveja dos argentinos também. O Estadão quer... um estadão!!!
Eis o resumo da ópera: enquanto Bolsonaro tem a sua melhor avaliação, Alberto Fernández tem a sua pior (aquele que dizia que o importante era salvar vidas e que a economia ficaria para depois). Não está fácil a vida da patota. Nada aprenderam, nada esqueceram. Vendo lenços!