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Shlomi Ziv, 40 anos, foi um dos quatro resgatados durante a operação em dois pontos em Gaza
Shlomi Ziv, 40 anos, foi um dos quatro resgatados durante a operação em dois pontos em Gaza| Foto: Exército de Israel/EFE

As Forças Armadas de Israel anunciaram, no último sábado (8), o resgate de quatro reféns capturados pelo Hamas, após uma "complexa operação" na cidade de Nuseirat, na região central da Faixa de Gaza. Almog Meir Jan, de 21 anos; Noa Argamani, de 26; Andrey Kozlov, de 27; e Shlomi Ziv, de 41, que foram sequestrados no dia 7 de outubro durante o festival de música eletrônica Nova, foram encontrados com vida e estão "em boas condições médicas", de acordo com fontes militares.

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Um policial israelense morreu durante o resgate, enquanto o gabinete de imprensa do Hamas afirma que, no mesmo local onde foi realizada a operação, 210 pessoas foram mortas e mais de 400 ficaram feridas. Para a surpresa de ninguém, a imprensa ocidental resolveu focar nessas mortes, em vez de comemorar o resgate dos reféns. Nunca é demais repetir: cada morte neste conflito é responsabilidade única e exclusivamente do Hamas.

Nesse caso do resgate isso ficou ainda mais evidente, e talvez por isso a reação tenha sido focar nos palestinos mortos. Afinal, os reféns estavam em casas de "civis", o que derruba as narrativas midiáticas. Um deles estava na casa de um "jornalista" da Al Jazeera, a empresa de "imprensa" do Qatar, que serve para propaganda terrorista e por isso foi banida de Israel – onde poderia espionar operações militares. A operação de resgate escancarou o que todo mundo já sabe: os "civis" são cúmplices do Hamas muitas vezes.

Em primeiro lugar, não podemos acreditar nos números "oficiais" do Hamas, que vem mentindo e inflando as mortes de "civis" desde o começo. Soldados terroristas jovens são colocados no grupo de "mulheres e crianças", e a imprensa ocidental aceita a valor de face por seu antissemitismo. Os soldados israelenses fazem de tudo para poupar vidas inocentes, mas foram recebidos a tiros e foguetes após resgatarem os reféns, e óbvio que teriam de reagir.

É como se inocentes fossem sequestrados e ficassem mantidos como reféns em casas na favela, por cúmplices do tráfico. Se a polícia conseguisse resgata-los, e na operação morressem "civis" que estivessem colaborando com os marginais, será que deveríamos lamentar suas mortes ou comemorar os resgates? Colocando assim fica transparente o antissemitismo da imprensa: não comemoram os resgates pois são de judeus!

Teve uma âncora na imprensa americana que chegou a perguntar ao entrevistado do governo Biden se o resgate não poderia prejudicar as negociações de cessar-fogo. Ele começou sua resposta atestando que a pergunta era legítima. Oi? Como assim legítima? Desde quando é legítimo questionar se recuperar reféns pode incomodar os sequestradores? Então o certo seria deixar os reféns com o Hamas, sob abusos e espancamentos diários? Só para não "ofender" os terroristas?

Essa postura, infelizmente, tem se alastrado pelo Ocidente "culpado". A falsa equivalência moral entre Israel e Hamas está no cerne do problema, pois é uma premissa absurda e totalmente falsa. Falta clareza moral para enxergar o óbvio: existe um lado certo, a democracia agredida, e um lado errado, abjeto, de terroristas selvagens que mataram cerca de 1200 inocentes, incluindo idosos e crianças, e sequestraram mais de 200.

Teve "jornalista" que afirmou que a vida dos israelenses vale mais do que a vida dos palestinos para o IDF. Mas ora bolas! A vida do cidadão de um país, para o governo deste país, precisa ser a prioridade sempre. Israel faz de tudo para proteger seus cidadãos – inclusive árabes – enquanto o Hamas usa a população palestina como escudo humano. A vida palestina não vale nada para o próprio Hamas, eis a realidade que os antissemitas tentam ocultar. E muitos palestinos são simpatizantes dos terroristas, como ficou claro na operação de resgate dos reféns.

Conteúdo editado por:Jocelaine Santos
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