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Existem dois grupos claramente distinguíveis nessa pandemia: os oportunistas, que politizaram tudo por interesse político ou comercial, e os apavorados, que associam a palavra Covid diretamente à morte, e basta alguém testar positivo para receber uma espécie de extrema unção. Ambos os grupos são imunes aos argumentos e fatos.

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"É inútil tentar fazer um homem abandonar pelo raciocínio uma coisa que não adquiriu pela razão", disse Jonathan Swift. Tente quantas vezes quiser explicar que não há motivo para tanto medo de avião, com base em estatísticas e tudo, e aquele com fobia de avião vai simplesmente te ignorar, quiçá te ofender!

Acontece o mesmo com essa pandemia: a bola da vez é a vacinação em clima de urgência das crianças. E lá vai você mostrar dados oficiais, argumentar que morreram pouquíssimas crianças de Covid, a maioria com comorbidades, outras causas de mortes infantis são negligenciadas, há incoerência quando o mesmo que circula tranquilo com o filho de carro se mostra apavorado com o vírus, mas nada adianta. Estão em pânico!

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Vão encher os filhos pequenos de máscaras, ignorando as consequências psicológicas disso, vão colocá-los como cobaia de vacinas que o próprio laboratório diz precisar de alguns anos para concluir os estudos, vão injetar doses de reforço quantas vezes o Dr. Fauci ou qualquer outro mandar, pois estão com muito medo, e pessoas com muito medo não pensam.

Ora, se os oportunistas não podem ser persuadidos pois são canalhas, e os apavorados não podem ser convencidos pois estão em pânico, então fica a pergunta: por que argumentar? E a resposta, aqui, me parece ser análoga ao esforço do protagonista de "1984", Winston, de relembrar que 2 + 2 = 4. Aqueles que não perderam o juízo precisam rabiscar essa verdade, nem que seja para destacar que são os outros que enlouqueceram.

"É muito perigoso ter razão em assuntos sobre os quais as autoridades estabelecidas estão completamente equivocadas", alertou Voltaire. Gritar obviedades, enquanto for possível, é um ato de ousadia e coragem nos dias de hoje. Mas se ninguém mais fizer isso, todos vão achar que a loucura é a norma, só porque tem poder ou quantidade. É preciso preservar a razão em tempos de histeria coletiva...