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O candidato presidencial republicano Donald Trump fala no quarto dia da Convenção Nacional Republicana (RNC) no Fórum Fiserv em Milwaukee, Wisconsin
O candidato presidencial republicano Donald Trump fala no quarto dia da Convenção Nacional Republicana (RNC) no Fórum Fiserv em Milwaukee, Wisconsin| Foto: EFE/EPA/ALLISON DINNER

A Convenção Nacional do Partido Republicano que consagrou Donald Trump como candidato à Presidência terminou nesta quinta com um clima de euforia. Em estádio lotado, com shows de celebridades, produção impecável e momentos comoventes, a sensação de vitória é inegável. Os republicanos precisam evitar o clima de "já ganhou", mas todos parecem confiantes na volta à Casa Branca do magnata.

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A tentativa de assassinato sofrida por Trump há poucos dias foi o ingrediente faltante para dar o toque messiânico num movimento que já se via numa cruzada contra o "Deep State". Que Trump vem sendo perseguido pela instrumentalização do Estado é algo evidente para a imensa maioria. Mas um tiro que não tirou sua vida por milagre coloca tudo em outra dimensão. E dificulta muito a retórica democrata de pintar Trump como a real ameaça à democracia.

A América está em crise e precisa reverter o curso atual. Trump é alguém infinitamente mais preparado do que Biden para tal missão

A gestão medíocre de Joe Biden, somada à sua visível senilidade impossível de ser mascarada após o fiasco do debate, torna o pleito mais fácil para Trump, que precisa apenas não errar muito. E, justiça seja feita, o republicano tem sido mais disciplinado nessa campanha, mais comedido em seus arroubos, menos fanfarrão ou agressivo. Em seu longo discurso de encerramento da convenção, Trump tocou nos pontos certos, falou em união, em resgatar valores perdidos, em recuperar a economia e a imagem firme da América perante o mundo.

A especulação da retirada de Biden da disputa aumenta, pois todos percebem a grande vantagem de Trump, que as pesquisas já apontam - e deve ser ainda maior na realidade. Não é tarefa fácil, e precisa da aquiescência do próprio presidente. Os democratas estão num dilema, numa sinuca de bico, e daí o desespero da velha imprensa, que fez de tudo para esconder do público o quadro de saúde de Biden.

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A campanha de Trump, por outro lado, segue atraindo mais adeptos, inclusive bilionários que não se importam mais em sair do armário. Elon Musk tem liderado esse movimento, e sem medo dos rótulos idiotas da mídia, a tendência é cada vez mais gente graúda apoiar os republicanos. O partido também se mostra bem unido, e a fala de Nikki Haley na convenção foi prova disso.

A América está em crise e precisa reverter o curso atual. Trump é alguém infinitamente mais preparado do que Biden para tal missão. Que ele adote essa tarefa num tom de maior Providência após sobreviver por milagre a um atentado é algo que está de acordo com o histórico americano, um povo cristão e com apreço pelo legado judaico de se ver como "escolhido" por Deus para uma finalidade nobre neste mundo. A América tem mesmo que se orgulhar de seu papel, não sentir vergonha e pedir desculpas como querem muitos esquerdistas.

Conteúdo editado por:Jocelaine Santos
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