
Automaticamente surge a questão da origem do mal. Por que algumas pessoas se rendem absolutamente a tais forças e outras não? Há várias teorias, mas, para o autor, seria absurdo ignorar a existência do livre-arbítrio, ainda que limitado. Fazemos escolhas em nossas vidas, e isso faz toda a diferença, ainda que para alguns, por inúmeros motivos, o contexto seja mais complicado. Mas eis o desconcertante: mesmo gente “boa”, sem grandes traumas no passado, “também é capaz de colaborar com a crueldade e gostar do espetáculo de grande crueldade”.