Cerca de 750 mil pessoas lotaram a Avenida Paulista em ato pró-Bolsonaro, segundo a Polícia Militar| Foto: Divulgação/Silas Malafaia
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Jair Bolsonaro convocou apoiadores para uma manifestação em defesa do Estado de Direito, e colocou quase um milhão de pessoas na Avenida Paulista neste domingo. Era muita gente! Uma multidão patriota, de verde e amarelo, civilizada, pacífica, ordeira, pedindo respeito à Constituição.

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A velha imprensa chama essa gente de golpista. A turma que defende Lula e sua "democracia relativa" considera uma ameaça o povo nas ruas. O maior veículo de comunicação do país falou em 185 mil pessoas, enquanto a PM fala em 750 mil. Fechar os olhos para a realidade tem sido a única alternativa da militância petista.

Mas ainda temos as redes sociais, que a esquerda quer censurar não por acaso. E o mundo todo viu o mar de gente em SP. Além do povo, quatro governadores de estados importantes estavam presentes, fora mais de cem parlamentares. Parece uma expressão sólida do que se chama normalmente de democracia, mas para apoiadores de Maduro, são todos "golpistas".

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O simbolismo mais importante do ato é justamente este: o povo venceu o medo que o sistema tentou incutir em cada um de nós após as condenações absurdas do 8 de janeiro. A rua é do povo! Regimes ditatoriais temem o povo nas ruas, por isso Cuba, Venezuela, China e Rússia, companheiros de Lula, coíbem de forma tão dura protestos populares. Os brasileiros deixaram claro que não vão se intimidar e se recolher em seus lares enquanto o consórcio PT/STF/Mídia tenta nos transformar numa Venezuela.

A multidão presente na Avenida Paulista alimentou a esperança de que, um dia, o brasileiro vai resgatar a democracia em nosso país.

O ponto alto ficou para a fala de Silas Malafaia. O pastor, que ajudou a organizar o evento, fez um contundente discurso resgatando a cronologia dos fatos para mostrar, com clareza, de onde veio mesmo o verdadeiro golpe. Quando o PSDB de Alexandre de Moraes questionou o resultado das urnas em 2014, não foi tratado como o PL de Bolsonaro. É preciso ser surdo para não ouvir o relato óbvio de Malafaia e constatar: a direita sofreu o golpe!

Mas mostrou resiliência. Barroso disse, num palanque da UNE comunista, que eles derrotaram o bolsonarismo, confessando um crime de magistrado parcial e partidário. Este domingo o povo foi às ruas provar que Barroso estava bem equivocado, que as notícias da morte da direita foram um tanto precipitadas e exageradas.

Coube a Bolsonaro adotar um tom ameno, pacificador, e pedir anistia aos presos políticos. Anistia nem deveria ser a palavra certa, pois se trata de Justiça. Quem depredou patrimônio público deve ser punido por vandalismo, algo que esquerdistas parecem ter salvo-conduto para praticar. Mas não houve atentado antidemocrático contra o Estado de Direito coisa alguma, e isso não passa de narrativa. O Brasil quer, portanto, Justiça!

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A presença e fala firme do governador Tarcísio de Freitas mostraram compromisso com o bolsonarismo e lealdade de quem sabe que só se tornou governador graças ao ex-presidente. Foi também uma ducha de água fria na turma tucana que apostava em Tarcísio como uma espécie de "direita permitida", aquela que detona Bolsonaro e convive bem com petistas. Ponto para o governador!

Houve ainda a presença de inúmeras bandeiras de Israel, para comprovar que o povo brasileiro não compactua do pensamento nazista de Lula, que demoniza a reação necessária e legítima da nação judaica contra os terroristas. O próprio chanceler israelense reconheceu a importância do ato e constatou que nem Lula será capaz de dividir os povos brasileiro e israelense, que estão unidos na luta pela liberdade.

Por fim, a detenção por horas de um jornalista português no aeroporto pela Polícia Federal, por "ordem de Brasília", escancarou ao mundo que não temos mais democracia no Brasil. Sérgio Tavares foi cobrir o evento, mas teve seu passaporte retido e foi interrogado sobre suas opiniões acerca de Alexandre de Moraes, vacina etc. Tavares havia acusado o Brasil de estar sob uma ditadura do Judiciário, e parece que a instância máxima deste Poder quis provar seu ponto. Conseguiu! Nem Cuba vai tão longe com jornalistas estrangeiros...

O fenômeno bolsonarista impressiona, e leva desespero à esquerda, que adoraria uma "democracia sem povo". O grito de liberdade do povo brasileiro foi ouvido pelo mundo todo. Não vai ser tão fácil assim a turma comunista calar a população cansada de tanto abuso de poder. Este domingo, a multidão presente na Avenida Paulista alimentou a esperança de que, um dia, o brasileiro vai resgatar a democracia em nosso país.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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